Friday, December 21, 2007

Já é natal... no blog!

E aí, notaram meu sumiço?? Não? Ok. Explico, mesmo assim. É que a idéia era só falar coisas alegria+de+viver por aqui, conforme post anterior, mas... difícil, sabe? Pois é.

Mas decidi voltar para deixar minha mensagem natalina feliz por aqui. Não é bem uma mensagem, mas uma imagem que tem deveras me alegrado por esse dias. O original tá aqui, ó, mas colo por aqui procê(s) verem também:



Linda, não? Então a mensagem feliz é a seguinte: Feliz natal para todos, comam bastante peru, pernil, bacalhau e afins, e deixem as vaquinhas em paz! Hê!

Brincaderinha!

A mensagem feliz é que desejo, sim, um ótimo natal, no aconchego familiar e com muita comilança, sempre, mas também um natal e um ano novo cheio de momentos simples e doces, com detalhes inusitados e adoráveis, assim como a imagem acima. Que a gente consiga olhar pro mundo e ver a parte bonita dele...

No mais, que a gente encotre o mesmo equilíbrio e tranquilidade da vaquinha que está no solo sempre que um peso ameaçar cair sobre nós. E, ainda, torçamos fervorosamente para que vaquinhas não caiam do céu. É isso aí.

Tuesday, November 27, 2007

Puta que pariu!

Cara, estava eu olhando quem visitou meu blog, no meu programinha de estatística. Normal, as mesmas duas ou três visitas de sempre, e mais dois novos visitantes. Curiosa que sou, fui ver qual a referência trouxe os novos visitantes ao meu blog. Olha isso:

http://www.google.com/search?q=desanimo,

Man, que derrota!!! Que blog mais sofrido o meu!! Tentarei ser mais positiva, pra ver se atraio pessoas que buscam, sei lá, alegria+de+viver. Mesmo porque pessoas que procuram desânimo+tristeza+pessimismo não vão encontrar muito consolo por aqui. Atraindo os alegrinhos, no máximo vou 'plantar' uma nuvenzinha escura no dia do 'serumano' positivo! Mas é bom, protege dos raios ultravioleta! quabs!

Então, alegria+de+viver, anota aí! Meta pra 2008!

***

Quer saber a outra referência, a do segundo novo visitante? Essa é clássica: informações sobre o complexo b, vitaminas... esse povo desavisado sempre cai aqui! Coitados... Vou ver se faço um leilão ou um sorteio do meu potinho de complexo B. Semi novo, parei de tomar. Aliás, boa pergunta, por que parei?? Parei porquê? Não sei... leilão coisa nenhuma, vou voltar a tomar pra me ajudar na tarefa da alegria+de+viver! Hard work!

***

Ps: Gente. Gen-te! Sou o 14° resultado para desânimo+tristeza+pessimismo no google! Po, a coisa é pior do que eu imaginava! Alegrrrrrrrria, como diz o comercial do 'Cirque de Soleil'. E sim, entrei no google para ver a grafia correta do cirque.

Monday, November 26, 2007

Se joga!

Ai, essa vida, tão bandida, tão cheia de escolhas. Num dia não posso nem escolher o que comer no lanche, porque só tem aquele biscoito de sempre; no outro, tantas opções, com tão variadas nuances, pontos negativos e positivos, que chego a sentir uma tontura, uma náusea da vida, ou coisa que o valha. E é algo tão subjetivo... não precisam ser opções reais, podem ser só hipotéticas mesmo, do tipo 'ainda que eu quisesse eu não poderia/conseguiria'... Mas mesmo assim, mexem com a gente. Quer dizer, não costuma acontecer comigo, mas quando acontece fico assim, meio sem saber, meio tonta... mas com uma vontade danada de agarrar essas vontades. Porque, em geral, esses 'quereres' grudam em mim menos que post-it genérico. Passam sem que eu nem mesmo pense na possibilidade de investir neles. Sabe, a vida não é, ou não tem que ser, um roteirinho definido... por que não considerar coisas maiores, coisas que você nunca pensou, coisas que você não sabe se dariam certo/se conseguiria.... mas, quem sabe, afinal? Ninguém nunca sabe. Tentar coisas novas, fugir do comum - ou melhor, dos seus padrões de comum, os limites que você se impõe de forma a definir o que, para você, é o caminho normal, o natural. Se arriscar. Porque é tão difícil arriscar?? Porque é tão difícil aceitar a possibilidade de quebrar a cara, levantar e continuar a caminhada? Porque planejar tanto e acabar não fazendo nada, ao invés de meter as caras, aceitando o risco do sucesso ou do fracasso? Porque é tão difícil largar algo seguro, mas que não te faz feliz? Money talks, todos sabemos, mas não é só isso.

A questão é: esse não é nenhum momento especial, apenas um momento otimista, quando a visão fica mais clara, objetiva, por mais estranha - e menos objetiva - que a minha verborragia possa parecer. Tão raro quanto os momentos ditos especiais. Mais, até. E, infelizmente, são breves. Muito. Passam mais rápido que o tempo de descrevê-los em um post de meu poeirento blog.

Se atirar na vida. Difícil pra burro.

Wednesday, November 21, 2007

Por tabela

Então, na política de tomar conta de minha própria vida, decidi tomar conta desse espacinho aqui também. Por falar em tomar conta, eu já perdi a conta de quantas vezes eu disse que 'dessa vez vai ser diferente'. Mas, acreditem, dessa vez vai ser realmente diferente de verdade. Tenho até uma nova tabela de atividades, e o blog agora tem dia e hora para ser atualizado, ou no mínimo, pensado.


Curioso que és, sei que estás pensando: tabela, que tabela? Vamos, admita, não era isso que você estava pensando? Não? Na verdade você estava pensando 'que diabos tô fazendo nesse blog'? Bom, deixe-me com minhas ilusões, ok?! Muito gentil de sua parte. Continuemos.


Contar-vos-ei da tabela. Eu sou uma pessoa empregada, vivas para mim. Eu sou uma pessoa empregada que não tem o que fazer no trabalho, pobre de mim. Eu sou uma pessoa empregada que não tem o que fazer no trabalho porque uma questão política embarreirou todos os meus 'sonhos' trabalhativos, pobre de mim novamente. Eu sou uma pessoa empregada que não tem o que fazer no trabalho porque uma questão política embarreirou todos os meus 'sonhos' trabalhativos, questão essa que não tem prazo para se resolver, pobre de mim ao cubo. Eu sou uma pessoa empregada que não tem o que fazer no trabalho porque uma questão política embarreirou todos os meus 'sonhos' trabalhativos, questão essa que não tem prazo para se resolver, e que por isso decidiu dedicar seu tempo de trabalho para fazer/aprender coisas divertidas, enquanto espera a lama política se dissolver ou me afogar de vez, vivas para mim muitão!


O que é? Não me olha com essa cara não, eu não posso fazer nada! Você quer o quê, que eu saia do emprego, e fique sem salário? No way! Hein, outro emprego? Você acha que é fácil assim? Tá bom, tá bom, podemos colocar o 'procurar outro emprego' em uma cédula de minha tabela de atividades prodigiosamente produzida no excel genérico do trabalho. O quê, que você está dizendo agora? Que eu devo procurar um psiquiatra para ver de onde vêm todas essas vozes opinativas em minha cabeça? Ok, mais uma cédula ocupada.




In case you wonder, sim, instituição pública.

Saturday, November 17, 2007

Tirando o pó

Bom, voltei por aqui porque tinha que tirar esse post sobre os coleguinhas dessa posição de destaque, senão podia ficar parecendo que eu realmente me importo com o que os coleguinhas fazem ou deixam de fazer, ou pior, que eu me importo com essa coisa de jornalismo.


Na verdade i don't care about nothing at all.


Tudo que me importa no momento, de verdade, é não voltar a depender economicamente de ninguém. E se der tempo, enquanto eu tiver me empenhando para que isso não aconteça, aproveitar para tomar posse da minha própria vida. Bom, não tô afim de desenvolver a idéia, então fico por aqui, afinal já fiz o que tinha que fazer. Só pro post ficar maior, coloco uma imagem aleatória.

Thursday, October 04, 2007

Coleguinhas, esses danadinhos

Saca só a manchete de maior destaque do Globo Online de hoje de manhã:

Entidade diz que 'novo acidente aéreo no Brasil é questão de tempo'

Vem cá, fui só eu que achei ou essa manchete foi uma tentativa de piadinha, ainda mais infame que a pessoa que vos escreve, com a palavra entidade? Tipo, entidade dá idéia de uma coisa espiritual, como se um vidente tivesse previsto que 'o novo acidente áereo no Brasil é questão de tempo'. Eu li essa manchete e fiquei chocada, pensando: "como O Globo deu um destaque pra uma coisa assim, tão... programa vespertino de fofoca style"?.

Fiquei nesse angustiante dilema até ler o subtítulo da matéria e entender que a 'entidade' era a Federação Internacional de Controladores aéreos. Ah, tá.

* * *

"'Novo acidente áreo é questão de tempo', diz entidade internacional", é o título da matéria original, da BBC. Era tão fácil acabar com a dubiedade, não?! Isso se eles quisessem.

Jornalista maroto esse, não?! Pimpão, eu diria. Quiçá malandrinho.

* * *

Mas agora, falando sério: essas bobagens alegram meu dia, sabe? De verdade!

Friday, September 28, 2007

No trânsito...

'Carga Viva' – termo em destaque, grandes letras brancas em fundo preto. Era um imenso veículo da polícia militar, tipo caminhão, cuja caçamba possuía pequenas vigas, onde era possível observar alguns pares de assustados olhinhos eqüinos, em meio ao trânsito da Avenida Brasil.

Carga Viva. Os ônibus também deveriam vir com esse aviso... Acho que alguns motoristas esquecem disso, às vezes. Muito freqüentemente, eu diria.

Monday, September 24, 2007

Ainda sobre (...)

Dias depois. Avenida movimentada. Um carro corta o ônibus no qual me encontro.

- Esse povo não tem o mínimo de noção, morre aí e ainda atrapalha a vida dos outros... - comenta a trocadora.
- Pois é, se fosse se matar sozinho, beleza, problema dele. Mas não, arrisca machucar um monte de gente... - responde o motorista.
- Pois é, que nem o acidente da semana passada. O menino faz besteira e ainda vai atrapalhar a vida do motorista... - continua a trocadora.
- Ah, o acidente da semana passada? Você sabe como está o menino? - pergunto.
- Ah, tá muito mal, muito mal mesmo...

* * *

Hoje, em minha viagem diária. Falas soltas:

"É, lá no aterro. Não tem como não morrer, né, cara? Morreu, sim. Morreu no dia seguinte. Não tinha como ser diferente".

Não pergunto.

* * *

O acidente foi em frente a um campo de futebol. Antes do acidente o menino devia estar lá, assistindo a partida. Quando aconteceu o acidente, o jogo parou. Mas só por breves minutos. Logo recomeçou.

Passo hoje em frente a um campo de futebol. Não aquele do acidente, outro. E me dói pensar em todas as partidas que o menino não vai jogar.

Wednesday, September 19, 2007

(...)

Dia agitado, muito trabalho, apresentações, fala em público, todas essas coisas que deveras fadigam (quase) todo ser humano. Sensação de dever cumprido, e talvez até um pouco mais que isso, devido aos muitos elogios. Sentimento de orgulho, tão estranho a mim, tão incomum... um sentimento doce, doce demais, e eu começava a refletir a respeito disso, a compreender melhor sobre um dos poucos ‘pecados’ que não costumam me afetar. Na volta para casa, optei pelo ônibus mais lento, não tinha pressa, eu tinha feito o que era preciso, superado aquela etapa. Cansaço físico, satisfação mental.

Mais da metade do caminho percorrido, chegando...

“_ Ai meu deus, ai meu deus...”.

Barulho.

Atropelamento. Um menino, uniforme escolar, dez anos, no máximo, chora pelo amigo. Não consigo olhar. Vejo apenas a mochila azul, jogada no meio da pista, longe de seu dono. Todos descem do ônibus, e eu fico parada, olhando o motorista. Cabeça baixa, mãos na testa, cotovelo apoiado no volante, desespero. “Você não teve culpa, fica calmo!”, muitos dos passageiros disseram. Não eu. Sua tristeza muda era pesada e me paralisava.

Desci do ônibus. A larga linha de sangue corre no chão, saindo do centro da aglomeração. As pessoas cercam o menino, e pisam em seu sangue, sem perceber, ou sem se importar.

“Ele tá vivo, motorista, fica calmo!”, diz um dos passageiros ao motorista, imóvel em frente ao volante.

“Sai de cima, sai de cima, se não vai ajudar, não fica aglomerado aí”, grita uma menina aos curiosos.

“Eu vou querer o dinheiro da minha passagem de volta!”, resmunga uma das passageiras que espera ansiosa que outro ônibus passe para resgatar os passageiros.

“Sabe, eu tive sorte. Outro dia, eu ‘bêbedo’ na Avenida Brasil, fui e voltei, atravessei os dois lados, e nada me aconteceu. Foi a mão de Deus, me levou pros dois lados, de cá pra lá. Impressioante, não?” me confidencia um curioso com poucos dentes.

A ambulância chega, o menino é levado com seu amigo. Outro ônibus pára, e acolhe os passageiros. Volto para casa, e lembro de um comentário feito por aqui, no blog: ‘carne e osso são coisas frágeis demais pra garantirem algo tão importante quanto vidas humanas, não acha?’. Sim, eu também acho.

E o orgulho, para quê?

Wednesday, August 15, 2007

Suficientemente problemática

Olá, estacionei só para dar uma parcial da super dinâmica. A dinâmica psicológica, não a insana disputa por minha ostentosa vaga trabalhista.

Esse meu blog anda cada vez mais interessante, né não? Ô... É essa minha instigante vida que não me deixa parar com a produção! Acho que vou começar a enviar informes por sms, pra ninguém perder nada, nem um movimento! Piscou, perdeu!!

Tá, chega de enrolar. Fui lá para a tal entrevista. Fiquei sentadinha no sofá, balançando os pézinhos, com cara de deslocada, feição que não me foi difícil alcançar. Fiquei lendo os informativos locais, e vi que eles têm sessões de cinema, sendo a próxima com o filme 'Frida'. Mas o que me chamou atenção foi um dos enfoques psicanalíticos que será dado no debate que se segue ao filme. Lá vai a lista: trauma - criação artística - desintegração - mãe suficientemente boa (?!). O que seria um enfoque sobre uma 'mãe suficientemente boa'? Não sei, mas a minha mãe me parece suficientemente boa, de repente eu poderia contribuir. Enfim.

Paguei a micro taxinha para passar pela triagem, e adentrei a salinha das revelações. Primeiro dilema: onde sentar? Duas poltronas e uma caminha. Preciso dizer qual me pareceu mais convidativa? Bom, mas a dona psicóloga (nem lembro o nome dela!) me indicou a primeira poltroninha, a mais perto da porta. Hum. Ela sentou-se na outra, que combinava perfeitamente com sua roupa quadriculada. Ela ficou totalmente camuflada. Achei style.

Começamos a conversa, ela falou pra eu contar meus 'pobrema', fala que eu te escuto, esse tipo de coisa. Fiz um resuminho (sou uma pessoa altamente resumitiva) e ela passou para a segunda fase da triagem, que é quando ela aplica um questionário que será encaminhado posteriormente a outra psicóloga, e essa sim arrumará alguém para me atender. Não entendi o porquê da terceirização, mas enfim. Pergunta vai, pergunta vem, o questionário se aproxima do fim.

"Você tem problemas com seus pais?
Não, nada grave.

E o seu namoro, é bom?
É, é bom sim.

Você teve alguma doença grave na infância?
Não, nada.

E na escola, você era boa aluna, ou teve problemas?
Não, eu era boa sim.

E algum trauma na infância, fato marcante...?
Não, não.

Pô, você é muito certinha! Assim fica difícil! Eu preciso anotar alguma coisa aqui..."

Ótemo, só faltou completar com um "e vê se não me faz mais perder meu tempo, sua banana!". Muito legal, sabe, achei bem sensível da parte dela. Esses freudianos são engraçados. Querem tudo de mão beijada. "Opa, eu ouvi trauma, é um trauma que eu tô vendo, é isso mesmo? Olha aí o trauma, olha aí o trauma! Vem pra cá, trauma, vem pra cá!". Assim é fácil, quero ver descobrir qual é o problema quando não existe causa aparente.

Aí foi isso, apesar da consideração a respeito de minha ausência de questões psicanaliticamente relevantes, a dona moça psicóloga disse que ia arrumar alguém legal pra mim, que ia me ligar. Não sei porque, mas nesse momento me veio em mente flashes do meu tempo de solteirice, promessas ao final da noite... sabe? Pois é. Talvez se eu tivesse terminado a conversa com um "e acho pertinente acrescentar que não tenho certeza se minha mãe é suficientemente boa" eu tivesse mais chance. Intrigante, no mínimo, não?

Thursday, August 09, 2007

Perscrutar

Eita palavrinha difícil de falar, né não, minha gente?

Tenta aí!

Thursday, August 02, 2007

Dinâmica sem medo

Nesse exato momento em que estou escrevendo em meu blog ao invés de trabalhar, está rolando uma dinâmica de grupo para preenchimento de minha vaga aqui no trabalho. Mas não se preocupem comigo, eu estou bem, vou para um lugar melhor. Não, não estou falando de suicídio, por favor, acalmem-se!

Quando me disseram que fariam uma dinâmica para a minha vaga, fiquei bem surpresa. Eu detesto dinâmicas, principalmente porque a possibilidade de eu me dar bem em um processo desses é quase nula. Participei de duas dinâmicas na vida. Incrivelmente passei da primeira para a segunda, onde finalmente morri na praia. Com certeza eu não seria contratada para a minha vaga se estivesse nessa dinâmica de hoje. Tenho essa certeza em meu ser desde que meu chefinho querido disse que eu fui 'incrivelmente mal na minha entrevista. De uma timidez impressionante. Mas o texto era ótimo!'. Pois é, como dinâmicas exigem um pouco mais de desenvoltura, acabado não me dando bem. Principalmente porque não gosto dessa coisa de competição, de mostrar que sou melhor que os outros. É uma coisa tão evidente, pra que me esforçar pra provar isso? Just kiddin'!

O barato todo da dinâmica de grupo é você mostrar que é uma pessoa super segura, bem sucedida, criativa, competente e talentosa. Mostrar que você é o cara! Você deve, enfim, tentar parecer o mais feliz e confiante possível.

Ah, mas a vida, sempre tão cheia de ironias, me obrigou a vir aqui contar uma novidade para vocês. Eu, que estava me sentindo bem segura por aqui, longe da competição que rola por minha cobiçada vaga, acabei de marcar minha presença em uma espécie de dinâmica também. É, estou me inscrevendo para ter atendimento psicanalítico no CBPfilial da città maravillosa! And the fun thing is, que para conseguir ser atendida por algum dos psicólogos de plantão, preciso passar antes por uma 'triagem'. Pois é, rola essa triagem porque eles cobram um precinho camarada para os pobres desajustados pobres. E, pela primeira vez, acho que vou me dar muito bem em uma entrevista, afinal tudo que preciso fazer para ser escolhida é parecer bem problemática e digna de tratamento! Fácil, fácil...

Aí fiquei aqui imaginando hordas enfurecidas de problemáticos, competindo e lutando bravamente para provar quem é o mais esquisito e necessitado de tratamento entre todos eles. Eu já ia começar a imaginar as modalidades da competição, mas achei melhor guardar toda minha criatividade para a entrevista. Vou precisar.

Ai, ai, si divirto. Talvez eu use essa expressão lá na triagem. E talvez faça uma carinha assim, também:















_ Chama eu, vai! Eu sou esquisita!

Wednesday, August 01, 2007

Não fui capaz de criar um título didático para o post aleatório

Olá, 'pessoal' (uhum...). Bem confuso o post de hoje, vou logo avisando. Apenas será escrito porque estou em uma política de produtividade, ainda que com pouca qualidade. Nem eu sei ainda sobre o que escrevinharei. Então deixa eu começar logo para ver se as coisas ficam mais claras.

***

Ontem vi dois filmes muito bacanas no cinema: 'Medos privados em lugares públicos', e 'Paris, te amo', sendo que o primeiro vi sozinha - hábito nada costumeiro, a não ser, vá lá, na época do festival do Rio. Isso quando consigo vencer a preguiça e sair de casa. Aliás, foi justamente para vencer a preguiça que assisti aos dois filmes no mesmo dia, um seguido do outro. Parece idiota, mas para a procrastinadora que vos fala, é uma vitória decidir por qualquer outra coisa quando a opção ' ir pra casa dormir um pouco' está entre as alternativas.

***

Outra vitória sobre a procrastinação: ao invés de colocar o relógio para despertar 45 minutos antes da hora em que realmente decido levantar, sempre adiada por sucessivos 'sonecas' (santa função do celular?), coloquei o despertador para apenas 8 minutos antes do que pretendo levantar. Exatamente, o tempo de um soneca. Um pequeno passo para o homem...

***

Voltando. Lá estava eu, solitária no cinema, sem ninguém para comentar questões que urgiam ser comentadas:

1 - Antes do filme, tela azul, orientações sobre o cinema em letras brancas. Entre elas: "Esse cinema está equipado com portas 'anti-pânico' ". Aí fiquei eu pensando, o que seria uma porta anti-pânico? Uma porta que se dissiparia a qualquer sinal de pânico, afinal nessas situações ela apenas atrapalharia? Ou uma porta que falasse com os cinéfilos (ou não) em fuga: 'Calma, fica calmo, nada de pânico... nada de pânico, porra, fica calmo, já falei!". Pois é. Comecei a rir sozinha no cinema, sem nenhuma porta ou cadeira 'anti-retardamento' para dar um jeito em minha pessoa.

2 - Filme em francês. Créditos no início. 'Não sei o quê le soutien', seguido de dois nomes. Ok, qual seria o papel dos soutiens em uma produção cinematográfica? Dar algum tipo de suporte...? Vou procurar no google a tradução. Depois.

Beleuza. Vi o primeiro filme, 'Couers', título original do 'Medos privados em lugares públicos (!), comi uns chocolatinhos na sessão, fiquei tímida de dar risadas em algumas partes infames, dessas que as pessoas ditas normais não vêem graça alguma. Isso até ouvir a risadinha de meu companheiro desconhecido de fileira, apenas a uma cadeirinha de distância. A partir daí fomos cúmplices na infâmia, a experiência ficou até um pouco menos solitária.

***

Segunda sessão, eu tinha companhia, que alegria. Mas não pude comentar nada, nem na hora do trailler, porque um obeso viadinho da fileira da frente ficou incomodado com as conversinhas e risadinhas pré-filme, e fez um 'shhhh', bem primário style, o que acentuou ainda mais sua afetação. Poxa, tinha acabado de ganhar um livrinho do Mário Quintana de minha companheira cinematográfica, e nem podia me alegrar de maneira apropriada, fazer uma mini fuzarca agradecida? Fiquei revoltada, e tive uma séria discussão com o ser obeso... mas só em casa, no banheiro, na hora em que estava escovando os dentes para ir dormir! Ah, o danado ficou sem resposta, pois sim! (...)

***

Ah, do segundo filme, 'Paris, te amo', deixo aqui parte de uma parte muito bonita:

"Que linda manito que tengo yo, qué linda y blanquita que Dios me dio;
Qué lindos ojitos que tengo yo, qué lindos y negritos que Dios me dio;
Qué linda boquita que tengo yo, qué linda y rojita que Dios me dio;
Qué lindas paticas que tengo yo, qué lindas y gorditas que Dios me dio;
Qué lindas manitos que tengo yo, qué lindas y blanquitas que Dios me dio..."

***

Voltando ao gancho do começo do post, da política de 'produtividade, ainda que sem qualidade', acredito que alguns (poucos) diretores dos curtas que compõe o 'Paris' vivam sob essa filosofia. Assim como muitos publicitários por esse mundo a fora. Porque gastar dinheiro, e tempo, com certas coisas - e o pior, expô-las ao público? Mistério. Ficou claro o que eu quis dizer? Espero que sim, porque tô com preguiça de explicar mais.

***

Bom, aí foi isso. Hoje no trabalho, um companheiro em processo de separação brigou com a futura ex-esposa e, ao que parece, ela desligou o telefone na cara dele. Eu quis dizer alguma coisa, mas não disse. Quis dar um sorriso cúmplice, algo como 'vai dar tudo certo', mas nem para ele olhei. Limitações que não entendo. Fiquei me sentindo mal depois disso, e lembrei da história que outra companheira de trabalho contou, sobre o hamster que morreu um dia após a uma discussão horrível que ela teve em família, discussão essa que teve como palco a mesma sala onde o sensitivo hamster residia e cotidianamente brincava na rodinha de sua gaiola, entre suas demais atribuições de hamster. Ela acredita que ele sentiu o clima pesado, e acabou não agüentando. Eu ri da história na hora, mas tô me sentindo um tanto quanto hamster nesse momento... and it does NOT feel good. Talvez seja agosto, que chegou.

***

Ps: O google, que tudo sabe, me disse que soutien é apoio, em francês. Faz todo o sentido.

Wednesday, July 25, 2007

Pensamentos aéreos

Passei só para compartilhar um pensamento nada reconfortante que tive na semana passada, sentada dentro do avião, voltando para casa, um dia depois da tragédia do vôo da TAM. Lá estava eu, sentadinha e sacudindo os pés, com o cagaço que sempre me acompanha em viagens aéreas - um pouco mais dessa vez, claro, devido às circunstâncias. Então comecei a pensar nas maiores tragédias que podem acontecer quando se está no céu, lugar que, segundo me ensinaram em meu colégio católico, você só deveria conhecer depois que batesse as botas... mas como é de conhecimento geral, o homem (ah, esse danadinho!) deu um jeito de antecipar as coisas. Aliás, às vezes paro e penso sobre isso, e ainda acho inacreditáveis certas coisas que o homem foi capaz de construir. Há um tempo atrás me peguei contemplando a genialidade de se construir um viaduto. Sempre nos ares. E fiquei pensando que eu nunca pensaria num negócio desses. E que se dependesse de mim, sei lá, descobrir a eletricidade, e ainda que eu tivesse mil anos para essa tarefa, estaríamos todos indo dormir às 5 horas da tarde todos os dias; logo, o mundo seria bem melhor! (Isso eu pensei agora... sono!)

Enfim, continuemos antes que eu me perca! Estava eu pensando nas tragédias que poderiam acontecer, pensamentos que me acompanham muito frequentemente, devo dizer, mesmo quando estou andando de ônibus (imagina se o ônibus vira e cai do viaduto!), e fiz o que costumo fazer nesses momentos de medo gratuito: comecei a rezar, freneticamente. E fiquei lá, pedindo pela minha segurança e de todos que estavam naquela mesma situação, quando me passou um pensamento muito pouco ou nada reconfortante, como mencionei no início: entre as cento e oitenta e tantas pessoas que estavam lá naquele avião que explodiu, quantas delas, ou quantas dezenas delas, talvez, não teriam feito esse mesmo ritual, pedindo aos céus (olhando para o lado?) por suas seguranças? Muitas, sem dúvida. E o final da história todo mundo sabe. De repente fiquei ainda mais sem chão do que é possível ficar quando se está nos ares. Não parei com as orações, mas doeu pensar em nossa fragilidade, no desespero, nos segundos finais daquelas pessoas – rezando e pedindo, sem chance de serem atendidas. E foi isso que me deixou muito pouco ou nada reconfortada, principalmente durante as turbulências.

Saturday, July 21, 2007

Amô em Salvadô


Só esclarecendo que o "amô" em "salvadô" é alheio, porque o meu tava bem longe... sofro! Enfim, just a nice pic!

O que mais posso dizer de Salvador - ou pelo menos do pedacinho que conheci? Lindo, lindo demais. Litoral que não acaba. Batuques mil. Ladeiras sem fim. Pobreza, pedintes insistentes no pelourinho, no ponto de ônibus, em toda a parte. Black is beautiful. Acarajé, muqueca, delícias. Calor. Chuva, calor de novo. Tranquilidade ao andar na rua, sensação de medo esquecida no Rio. Casebres e prédios caindo aos pedaços com vista para o mar. Construções antigas, sobrados e afins, sempre com o charme caracaterístico. Gringos everywhere.

Ah, sim, e eu fico com cara de argentina ou coisa que o valha em salvador... vários vendedores falando em espanhol comigo. Eu hein!

Thursday, July 12, 2007

Olodum pirou de ve-e-e-ez.

Então, estou indo para Salvador amanhã, a 'trabalho'. Achei importante colocar isso aqui, afinal posto tão assiduamente que todos os meus dois leitores (eu e uma amiga) poderiam ficar preocupados com minha ausência.

Na verdade, passei para deixar um lembrete virtuo-mental para mim mesma, pois quando eu voltar algumas coisas têm que mudar. Porque sabe, eu já empurrei as situações com a enorme barriga mais que o aceitável, mesmo para uma procrastinadora inveterada. Então, na volta, as coisas mudam.

Entre essas mudanças, tentarei colocar ali no meio, entre uma 'desbananização' e outra, aparecer mais frequentemente por aqui. Veremos.

See ya!

Wednesday, June 27, 2007

Ataques Urbanos

Esse povo não tem mais o que inventar mesmo. Depois de outdoors que rebolam (Fm O Dia - nem o outdoor se aguenta parado... ou coisa assim); outdoors que piscam luzinhas (vi num ponto de ônibus, mas fiquei abismada demais para assimilar o que aquelas luzes propagavam); agora outdoors com milhares de fiapinhos esvoaçantes, com direito a ventiladorzinho interno, pra não ficar dependendo das forças da natureza (da Seda, cabelos ao vento, mimimi)!

Sabe, eu fico me perguntando onde essa loucura vai parar! Daqui a pouco você vai estar andando na rua e esses fanáticos silenciosos (por enquanto) vão te puxar pelo braço e te sacudir, dizendo: "ME OLHA! Me olha de novo!" (sacou, sacou?)... Ou então colocar a perna (!) no caminho pra gente tropeçar e prestar atenção neles...

Por falar em outdoor, descobri que busdoor não é a porta do ônibus, e sim... bem, vocês devem imaginar do que se trata.

Thursday, June 14, 2007

Truques e Confusões

Ela tinha sorrisos e olhares forçados, e isso me incomodava. Ela sempre queria ser simpática demais, agradar a qualquer custo, tudo artificial, e isso me fez criar uma certa antipatia. Ela começou a aparecer sempre bem vestida demais, maquiada; eu achava exagero, um pouco de inveja talvez, e não entendia o porquê. Ela fazia considerações sobre a relação entre homens e mulheres, lugar comum sempre, e isso me parecia bastante idiota. Ela dizia frases e não terminava, emendava com os tais olhares forçados, e eu achava pura pose. Ela mudava a cor e o corte de cabelo toda semana; eu achava esquisito e divertido. Mas ontem eu descobri que ela é só uma menina apaixonada querendo impressionar, e agora não sei bem o que penso dela.

Wednesday, May 09, 2007

Comentário

Passando aqui só para fazer um comentário (meus títulos são sempre muito didáticos). Não, nada de cumprir a promessa de dar a parcial do cumprimento das tarefas porque, bem... Vocês devem imaginar o porquê.

Mas como ia dizendo, antes de eu mesma me interromper (um prodígio!), vim apenas comentar como acho bonito pessoas que gostam de interagir com outras pessoas, gratuitamente (detalhe importante). É, eu não tenho esse talento. Minha reação normal ao encontrar um conhecido na rua é fingir que não vi. Sério, é instantâneo. Às vezes dá tempo de eu mudar de idéia, olhar novamente, cumprimentar. Mas, em geral, não é isso que acontece. Freud explica. Ou talvez Jung explique melhor (piada quase interna).

Digo isso porque ontem, em meu trajeto matinal no ônibus, encontrei o amigo de uma amiga, que vi apenas uma vez na vida, há muitos meses. Eu o vi e ia passando direto, fingindo não ter visto. E não é que o rapaz me chama? Eu acho bonito isso, acho digno (novamente, piada quase interna). E antes que alguém possa pensar, não, ele não ficou encantado com a minha beleza artificialmente construída pelo maravilhoso e mágico cosmético conhecido como batom, porque a ele não apetece a fruta, se é que vocês me entendem (como não entenderiam?). Aí foi isso, longo trajeto, conversa agradável - na medida em que pode ser com um semi-desconhecido -, fim de papo, fim da história. E ninguém – leia-se eu - morreu por passar alguns minutos interagindo com outro indivíduo.

Acabou o comentário. Tchau.

Ps: Talvez se eu interagisse mais com os indivíduos ao redor eu poderia ter apenas comentado a história, sem a necessidade de publicá-la aqui, em meu bombante blog. É, talvez.

Monday, April 23, 2007

Acredite na Publicidade + Nova Meta

Então, vim adicionar uma nova meta a minha instigante lista de tarefas. Se trata de uma sugestão amiga, devidamente aceita pela minha pessoa:

38 - "Deixar de bananice e ir aprender espanhol com os argentinos em janeiro de 2008."

Já que estou aqui, posso também dar uma parcial do (não) cumprimento das tarefas, pois imagino que todos vocês, leitores de blogs fantasmas, estão que não se agüentam de curiosidade. Pois bem, a quatro dias do fim do prazo estabelecido, só posso dizer que ou não durmo nas próximas 96 horas (4x24, sacou?), ou as coisas não estarão muito diferentes do que há um mês atrás! Se bem que coisas não listadas aconteceram (ou estão para acontecer), então não vou começar a ladainha sofrida antes do tempo!

Ok, agora a outra parte do título do post. Amigos (abusada eu, hein?), acreditem na publicidade! Sim, existem 'lugares de gente feliz', assim como cosméticos que te deixam linda/o! Pois é, solvido o mistério de minha beleza repentina na manhã de trabalho: eu estava usando batom, amigos. Batom. Esse era o segredo de minha envolvente e irresistível beleza. Pois é. Como descobri? Meu chefe, figura que é, me diz no meio da tarde: "Olha, vou te dar um tempinho pra retocar o batom! Não pode chegar bonita aqui e ir decaindo ao longo do dia". Pois é, batom. É o que eu digo, acredite na publicidade. Compre batom!

Tuesday, April 17, 2007

Estragando Elogios

_ Bom dia! - inicia o atrasado, que como bom cara de pau que é, faz questão de cumprimentar a todos quando chega ao trabalho.
_ Bom dia! - criativamente responde a à toa, que chegou na hora e está compenetradíssima fazendo coisa alguma com muito afinco.

Pausa. Olhar mais atento:

_ Você está bonita hoje! - atrasadinho e sua peculiar cara de safado.
_ Ah, obrigada! - sorriso tímido.
_ Nossa, *cara de intrigado* alguma coisa você fez! - finaliza o cara de pau, enquanto insiste no olhar surpreso, só faltando completar com um 'afinal você vem tão baranga normalmente'!

Fim.

Ps: Ok, horas depois chega o chefe da à toa, e comenta a mesma coisa. Ok, eu devo vir mesmo muito baranga normalmente. Ou talvez eu deva simplesmente aceitar os elogios sem ficar me diminuindo, como de costume. Digo, a à toa, não eu, claro. É.

Tuesday, March 27, 2007

Pequena lista de desejos

Como relatado no post anterior ao anterior (seria o post anteanterior?), eu desisto muito rápido das coisas que tenho vontade de fazer simplesmente porque esqueço delas. Daí veio a idéia de criar uma pequena lista de desejos plenamente realizáveis e deixá-la aqui exposta no blog, para eu não esquecer ou, pelo menos, para ver se o constrangimento de deixar tarefas tão banais expostas para quem quiser ver me faça tomar vergonha na cara e, principalmente, uma atitude. Mas logo aviso: não perca seu tempo lendo, é bem desinteressante mesmo, sou eu. Auto-estima renovada, vamos lá:

1- Deixar de bananice e entrar logo na Ioga;
2 – Deixar de bananice e ir fazer o exame de sangue que tanto adio;
3 – Deixar de bananice e fazer os demais exames que se acumulam;
4 – Deixar de... bem, já deu pra entender, né? Só para ficar claro de uma vez por todas, deixo um tópico exclusivo para essa tarefinha: Deixar de bananice;
5 – Me permitir mais tolices na vida;
6 – Aprender finalmente a tocar violão. So what que não vou conseguir? Eu quero tentar! Primeira tarefa: comprar o instrumento;
7 – Visitar mais frequentemente a locadora, apesar da imensa distância de duas ruas da minha casa, que até hoje têm me impedido de ir lá pegar alguns filminhos;
8 – Comprar o DVD do Donnie Darko. O que me leva ao próximo desejo;
9 – Aprender a fazer compras pela internet;
10 – Desbloquear a senha eletrônica do banco;
11 – Estabelecer rotina semanal (ou no máximo quinzenal) de batata*;
12 – Me inscrever na O.**;
13 – Passar um final de semana em Petrópolis;
14 – Organizar uma comilança no Camping;
15 – Passear no Sana novamente;
16 – Passar um final de semana em São Paulo;
17 – Procurar um curso de fotografia;
18 – Consumir mais;
19 – Me dedicar ao curso de especialização, já que não fiz o mesmo com a faculdade;
20 – Fica proibido qualquer final de semana de moscação completa. Nem que a única atividade seja a contida no ítem 7;
21 – Usar o tempo ocioso no trabalho para coisas produtivas;
22 – Comprar um caderninho de anotações aleatórias;
23 – Escutar mais música nacional, baixar uns cds;
24 – Escutar mais música;
25 – Comprar um mp3 player;
26 – Não abandonar o blog;
27 – Escrever mais;
28 – Ler mais;
29 – Comentar com os amigos a idéia dos 'seminários informais de temas aleatórios';
30 – Estudar espanhol;
31 – Comprar uma gramática boa;
32 – Aprender a cozinhar. Essa pode ser uma boa tarefa também para contribuir com o ítem 20;
33 – Arrumar o armário, me livrar das roupas que não vou usar mais;
34 - Arrumar meu quarto, ou pelo menos as prateleiras que me competem;
35 – Arrumar minha cama todo dia;
36 – Dar uma olhada nos textos velhos da faculdade, ver se finalmente decido ler algum;
37 – Atualizar constantemente essa lista sempre que algum desejo passar por minha perturbada mente. Usar também o ítem 22 para o mesmo fim.

Então, por enquanto, é isso! Vou estabelecer um prazo pra voltar e ver o que eu consegui realizar dessa lista. Vejamos... um mês tá baum, né? Eu acho! Então tá combinado!

* Apelido dado ao encontro periódico de um grupo específico de amigos;
** Essa eu guardo só pra mim.

Thursday, March 22, 2007

Então...

Sabe os breves momentinhos de otimismo de ontem? Pois é, estão sendo cruelmente compensados hoje por um desânimo que me dá vontade de sumir, de não existir.

Fim.

Wednesday, March 21, 2007

Complexo B

Então decidi aproveitar um momento raro de otimismo gratuito para dar uma passadinha aqui e atualizar/ressuscitar o defunto falido. Podemos começar a historinha de hoje? Então lá vamos nós:

Estava eu no ônibus, ouvindo a rádio escolhida pelo motorista, que dessa vez não era das piores, quando Jorge Vercilo chama minha atenção: "O eterno aprendizado é o próprio fiiiim... mais aléééém... mais de miiiiim... todo ano a vida espera mais de miiiiiim". E ao invés de pensar: "porra, essa música de novo", eu pensei que, apesar da breguice and so on and so far, isso é tão verdade! E eu me esqueço do quanto gosto de aprender as coisas, e conhecer, e tudo o mais, e porquê? Pura preguiça. Aliada, é claro, a minha insegurança e pessimismo, que por sua vez carregam os tradicionais 'não vai dar certo', 'não vou conseguir', 'mas e o porquê disso tudo?'... O eterno aprendizado é o próprio fim.


E vejam só, a vida é mesmo uma caixinha de surpresas, como constatou o persistente Joseph Climber! Nessa quarta-feira-quase-calorenta, o cara do “a saudade bateu foi que nem maré” e do “eu tenho uma idéééiaaa, você na minha teeiaaaa” me tirou da inércia. O que só reforça a minha teoria de que até as coisas mais idiotas tem potencial, dependendo da forma com que você as vê. Mas isso não vem ao caso. O que acontece é que, quando tenho esses flashes instantâneos de desbananice aguda, me vem na cabeça um turbilhão de coisas que tenho vontade de fazer, de aprender, de conhecer... coisas essas que ficam esquecidas, escondidas dentro de mim, em algum lugar mais oculto que o beleléu de meias e guarda-chuvas. Mas sabe o que é mais triste? É que eu tenho plena consciência de que, comigo, vontade é coisa que dá e passa MESMO. Às vezes tenho inveja dos maníacos e bitolados, só pela capacidade deles de não desistir do que gostam ou acreditam, de permanecer tentando, sem desanimar... Mesmo que seja um objetivo idiota. Mas eles se identificam com a tal coisa e aquilo sempre responde aos anseios deles. A mim não. As coisas 'perdem a liga', sabe? Pois é. Só que, nesses raros momentos de lucidez (ou 'maluquez'?), essas 'vontades' voltam e me cobram uma atitude. Elas sempre voltam, e sempre passam, num ciclo sem fim*... Acho que ainda consigo conviver com isso porque sou jovem e tal e coisa, e nenhuma dessas vontades ainda está totalmente proibida pra mim. Mas eu sei que não vou ter todo esse tempo para sempre. E a cobrança vai ser cada vez mais cruel.


Tá vendo como os momentos de otimismo passam rápido? Já estou eu aqui, pessimista de novo. Mas hoje o desânimo não vai me vencer! “Só hoooje... la la la la, la la la laaaa”. (referências musicais cada vez mais elaboradas – e ainda por cima acho que misturei duas músicas da mesma banda. Esse 'la la la...' é de outra. Evidente, não? Tão específico, não sei como pude confundir!).


Outra coisa que pensei nesse momento reflexivo, cadenciado pelo nada suave balançar do ônibus: comecei a tomar umas vitaminas que a médica mandou, porque eu posso estar com deficiência das mesmas e tal. Lendo a bula e sites específicos, vi que um dos efeitos da deficiência dessa substância é o desânimo, falta de energia e afins. Aí pensei cá com meus botões: “Puxa vida, será que todos os meus problemas acabaram-se? Será que esse bagulho e do 'bão' e vai me deixar mais feliz?! Oh, well, comecei ontem, e hoje até o Jorge Vercilo passou a fazer sentido para mim! É um bom sinal, não?”. É... Aí esse pensamento começou a ficar estranho... Quer dizer que toda a tristeza, desânimo e demais especificidades do meu ser só ocorrem por conta de falta de uma vitamina?! Então não sou realmente triste, como diz o Pessoa (“Eu sofro, não sei se merecidamente. Eu não sou pessimista, sou triste.”)?


O que eu posso dizer em relação àquela história de que só a tristeza é realmente criativa, então? Não sei, mas, egoísta que sou, não consigo deixar de sentir um certo alívio pensando na sorte que tenho pelo Fernando Pessoa não ter conhecido as vitaminas do 'Complexo B'...











*...que nos guiará/ É a dor, e a ilusão/ É a fé e o amor/ Até encontrar/ O nosso caminhoooo/ Nesse ciclo/ Nesse ciclo sem fim... * barulhinhos estranhos * . Finalizando com Rei Leão! Coloquei aqui no final pra não assustar/dispersar as atenções no meio do texto.

Thursday, January 25, 2007

This post wishes it was especial... but it's a creep.

Olha!

O blogger tá cheio das funcionalidades novas! Aí resolvi dar um pulinho aqui para conferir. Tentei colocar a foto de uma linda vaquinha no layout, mas ainda não consegui! Continuarei tentando!!

***

Já que estou aqui, aproveito para divagar sobre como não gosto de pessoas artificiais. Sabe? Não tô falando de água oxigenada, silicone, botox e afins... isso porque papai do céu me deu a benção de não ter que conviver tão de perto com nenhum desses exemplares esquisitos de humanos, então me contento em comentar como aquela atriz (você deve saber quem é!) é esquisita, artificial, parece uma boneca inflável, etc. Mas não é a isso que me refiro. Estou falando das pessoas que parecem medir cada palavra... cada sorriso é calculado, esperando obter certa reação de seu interlocutor. Se todo esse jogo de cena vem acompanhado de conversa fiada, então, fica ainda mais insuportável. Sabe aquela coisa de considerações homem x mulher? Então... Argh, eu realmente não gosto de shit talking. Ok, estou me referindo a uma pessoa em especial tentando transformar isso em um caso geral, mas não estou conseguindo, como já deve ter ficado claro. Anyway, o resumo da história é que quando vejo as caras e bocas desse ser, me dá vontade de gritar: MAS VOCÊ É MESMO MUITO CHATA, HEIN?!

Ai... desabafei, pronto!

***

Ok, preguiça de tentar colocar a vaca atolada no gelo no layout, vai aqui mesmo:











Não é linda?! Créditos: foto de uma matéria em destaque no Ig dia desses - made my day!

Wednesday, January 10, 2007

Momento decisivo

Minha fotografia da chuva prateada ao final de uma formatura:


















Foto do namorado para a mesma chuva prateada:


















Talento é uma coisa: ou você tem, ou não tem. Eu me contento com o twix.

Monday, January 08, 2007

Sobre a chatice intrínseca de tudo o que existe

O problema é que eu acho tudo chato. Principalmente as pessoas. Mesmo quando eu penso em um ideal do que eu gostaria de ser, acho chato. Poxa, ser artista, de qualquer tipo, seria o máximo... mas imagina como eu seria chata? E as pessoas ao meu redor? Chatas. Ser escritora, então, que sonho... mas imagina os meus 'amiguinhos', como seriam? Chatos. E os leitores, nem se fala!

Como jornalista que sou, penso em que área do jornalismo me apeteceria trabalhar. Vamos às opções: área cultural, a idéia inicial... ai, não consigo nem começar a argumentar, é chato demais. Ver filmes, conhecer bandas, ler livros, ir a eventos mil, tudo isso é bem legal. Mas ficar escrevendo sobre isso? Ou melhor – ter a OBRIGAÇÃO de escrever sobre isso? Usar as coisas que te dão prazer como ganha pão? Hum... Continuarei o raciocínio, mesmo com a frase suspeita que antecede a continuação que se segue. Tá. Se você transforma o prazer em obrigação ele deixa de ser prazer, não? Porque aí você tem a obrigação de conhecer as coisas, e isso me cansa deveras. Eu posso até gostar de escrever sobre coisas culturais eventualmente, mas transformar em obrigação, não. Isso sem falar no contato com artistas e suas assessorias e afins... não preciso nem dizer, né? E tem também as pessoas que circulam nesses ambientes, sempre elas, as pessoas... problema constante. Se eu gostasse de tudo isso, seria mesmo um ser muito chato. Vamos mudar de área, moda. Ok, pode ser divertido ver programas de moda, decoração e afins, mas e as pessoas desse universo, meu deus! Não posso nem começar a pensar!

Além disso, e o porquê das coisas? Por que, para que, para quem?! E assim vai por tudo que me atrai inicialmente, mas é só parar para pensar um pouquinho que logo percebo a chatice e a falta de sentido das coisas. “Penso, logo desisto”, diz a sábia comunidade orkutiana.

Aí o que faço eu? Fico no meu trabalho mesmo, que não é nada do que eu sonhei para mim, mas tem muito tempo que deixei de sonhar, então está tudo certo. Que dramática eu, quase fiquei com pena de mim agora. Mas enfim, o fato é que fico fingindo que me importo com as coisas, quando eu simplesmente não me importo. Oi, meu nome é Érica, e eu não me importo (plagiando descaradamente outra blogueira, que por sua vez deve ter plagiado Friends, e por aí vai nessa vida de repetições sem fim).

É claro que se eu tivesse algum talento muito evidente eu daria um jeito de aturar a chatice dos arredores, mas como esse não é o caso, sigo reclamando.

Essa é uma parte dos motivos que me impedem de fazer coisas. A outra é minha covardia, medo e insegurança de tudo, mas isso fica para um próximo capítulo. Ah, tem a preguiça também. Com esse timaço contra mim, quem sou eu...

Friday, January 05, 2007

Compartilhando a doença

Vem cá, dúvida, queria saber se só eu faço isso... A situação é a seguinte: você, no trabalho, em frente ao computador. Sem dar um jeitinho no visual há um tempo. Depois de revirar o cabelo para todo o lado, fazendo os penteados mais estranhos para escapar do calor, você não faz idéia de como se encontra sua mafuinha capilar. E nem um espelhinho na bolsa para dar aquela olhadinha discreta... o que você faz?

a) deixo para lá, não vou morrer se não me olhar no espelho, man;
b) continuo trabalhando, o que você deveria tentar fazer, e assim não teria tempo para pensar que essa questão merece alguma atenção;
c) meu cabelo é bom, idiota. Não tenho esse tipo de preocupação;
d) abre o paint brush, pinta o fundo de preto e, voilá, você tem um espelho na tela do computador!

Fala sério, é uma boa idéia, não?! Eu achava idiota demais para compartilhar com o mundo até que vi, em um desses programas bestas de tv, que fazem coisas parecidas nos celulares 'do futuro', ou em palm tops, whatever: "Esses equipamentos servirão até como espelho". Quanta tecnologia, não? Eu sempre soube, sou mesmo muito à frente de meu tempo!

Monday, January 01, 2007

Bons presságios

Então 2007 começou, e nada bem. Espero que os acontecimentos da virada não sejam um sinal do que vem por aí nesse ano, porque vou te contar, não é bolinho não! Primeiro eu quebro a patinha em circunstâncias que não vêm ao caso. Com isso, a viagem para Angra subiu no telhado. Ok, quem precisa de viagem e praias? De botinha, em casa, no calor... bem melhor. Aí as coisas melhoram para o meu lado, e me livro parcialmente da citada botinha nas vésperas das vésperas do ano novo. Muito bom, não preciso ficar em casa, lá vou eu para o show de Ipanema, Black Eyed Peas, “Dolce and Gabbana, Fendi and then Donna...” e afins, vai ser divertido. Ok, marcamos com amigos dos amigos em um ponto de encontro, em pleno ano novo.

Aqui me vejo obrigada a fazer uma pausa no relato e compartilhar com vocês um pouco de minha sábia sabedoria: Encontro com amigos de amigos no ano novo NÃO FUNCIONA. De verdade. Nem tentem.

Prossigo, então. Fomos para o ponto de encontro em Ipanema, depois de sair de Copacabana, onde moro, e ficamos plantados esperando os citados amigos terceirizados. Horas depois surgem as tão esperadas pessoas, que nos informam que estão indo para Copacabana (de onde saímos para encontrá-las, devo lembrar a vocês). Legal. Insiram aqui um “então vão pro diabo que os carregue”, ou “tudo bem, vamos ficar aqui, qualquer coisa nos encontramos mais tarde”, o que preferirem.

Mais espera, dessa vez pela virada, quando começaria o show - mais exatamente previsto para os dois minutos do dia 1 de janeiro de 2007. E lá mofamos em pé, esperando a maldita meia noite que não chegava. E não chegava porque fomos mais cedo, para encontrar as pessoas das quais havíamos nos despedido há pouco. Ótemo.

Parada, em pé, horas. Aí começam as dores nas costas, que vêm me acompanhado incessantemente. Dor nas pernas. Calor. Acho que é relevante dizer que eu não comia desde as 16 horas, no almoço. Isso porque meus pais viajaram, e minha irmã e eu, como duas crianças de 28 e 22 anos, respectivamente, fomos incapazes de preparar um jantar de ano novo. Ou um jantar qualquer. Ok, voltando às dores, calor, fome, cansaço... poucos minutos para a meia noite. Pouco tempo antes, berra o desanimador animador dos shows de Ipanema: “Faltam só 42 minutos para a virada, pessoal”. Só! Foi quando veio um enjôo, uma sensação esquisita na cabeça... suando frio... “To me sentindo bem não”. Ter uma irmã médica é bastante útil em situações como essa. Se você puder, providencie a sua sempre que for para grandes aglomerações. Ela, como boa profissional, mandará o namorado da moribunda em excursão para o meio da multidão em busca do santo remédio: Coca Cola. E também mandará que você se remexa muito, o que não foi dificuldade alguma para mim. Isso até a vista ficar escura, as pernas bambas, quando você deverá se apoiar na parede ou grade mais próxima, enquanto as pessoas ao redor gritam “feliz ano novo”. Supimpa. Já em 2007, o namorado conseguiu sair da multidão trazendo a porção que me fez melhorar um cadinho. Comecei mesmo o ano com o pé direito, mesmo porque o esquerdo ainda não está 100%.

Mais comentários sobre a festa em Ipanema: Una puercaria! O som estava horrível. Tudo bem que eu estava na orla, e não na muvuca do show, mas mesmo assim, estava em frente ao palco, e mal reconhecia as musicas. Não há fogos em Ipanema. Se você, assim como eu, achou que as dimensões eram apenas menores que as de Copacabana, você está enganado: Não há fogos! Outra coisa: o pessoal do Black Eyed Peas só pode ter passado a virada em Copacabana para ver os fogos, porque o show começou com 45 minutos de atraso. Um absurdo, toda aquela divulgação para deixar o povo com cara de besta, mofando esperando as estrelinhas californianas. E digo mais: uma porcaria de show. Tanta música conhecida, e eles abriram o show com uma música desconhecida. E assim continuaram por mais 3 ou 4 musicas. Desânimo total. Pausas enormes entre as músicas. Péssimo, péssimo, péssimo. Depois tocaram os sucessos, sempre intercalados com músicas desconhecidas, ou com as músicas da Fergie, mas o som estava ruim mesmo, nem deu para empolgar.

Retornei em um ônibus lotado – de verdade. Chegando em casa, após passar fome até as 3 da manhã, fiz minha triunfal ceia... pastéis velhos, do ano passado, em um Chinês perto de casa. E assim fechei com chave de ouro a virada de 2006 para 2007.

***
Frases da noite, soltas na multidão: “Caramba, nunca vi tanto viado junto”; “Aqui em Ipanema não era assim. Isso é culpa do metrô!”.