Wednesday, May 09, 2007

Comentário

Passando aqui só para fazer um comentário (meus títulos são sempre muito didáticos). Não, nada de cumprir a promessa de dar a parcial do cumprimento das tarefas porque, bem... Vocês devem imaginar o porquê.

Mas como ia dizendo, antes de eu mesma me interromper (um prodígio!), vim apenas comentar como acho bonito pessoas que gostam de interagir com outras pessoas, gratuitamente (detalhe importante). É, eu não tenho esse talento. Minha reação normal ao encontrar um conhecido na rua é fingir que não vi. Sério, é instantâneo. Às vezes dá tempo de eu mudar de idéia, olhar novamente, cumprimentar. Mas, em geral, não é isso que acontece. Freud explica. Ou talvez Jung explique melhor (piada quase interna).

Digo isso porque ontem, em meu trajeto matinal no ônibus, encontrei o amigo de uma amiga, que vi apenas uma vez na vida, há muitos meses. Eu o vi e ia passando direto, fingindo não ter visto. E não é que o rapaz me chama? Eu acho bonito isso, acho digno (novamente, piada quase interna). E antes que alguém possa pensar, não, ele não ficou encantado com a minha beleza artificialmente construída pelo maravilhoso e mágico cosmético conhecido como batom, porque a ele não apetece a fruta, se é que vocês me entendem (como não entenderiam?). Aí foi isso, longo trajeto, conversa agradável - na medida em que pode ser com um semi-desconhecido -, fim de papo, fim da história. E ninguém – leia-se eu - morreu por passar alguns minutos interagindo com outro indivíduo.

Acabou o comentário. Tchau.

Ps: Talvez se eu interagisse mais com os indivíduos ao redor eu poderia ter apenas comentado a história, sem a necessidade de publicá-la aqui, em meu bombante blog. É, talvez.