Thursday, August 21, 2008

Da arte de se divertir com qualquer bobagem:

Ainda daquela lista de vagas trabalhísticas:

" PRECISO DE FACÇÃO DE ROUPAS FEMININAS:

Enviado por: "P****" mailto:*****@yahoo.com.br
Qui, 21 de Ago de 2008 9:27 am

SOMOS UMA PEQUENA LOJA, PROCURO FACÇÃO DE ROUPAS PELAS REDONDEZAS, ABOLIÇÃO, PILARES, MADUREIRA OU CASCADURA.TRABALHO COM MODINHA. INTERESSADOS CONTACTAR ******@yahoo.com.br deixando nome e telefone

Obrigado"

* * *

heh, 'trabalho com modinha', que fofo!! Mas ao mesmo tempo, que medo dessas facções de roupas femininas! O Rio de Janeiro está um perigo mesmo, até as roupas estão se organizando em facções... quabs! Imagina, roupinhas armadas 'até os dentes', assustando a população com seu mau gosto... heh... boba!

Friday, August 15, 2008

Canción

Tarefa para quando chegar em casa: baixar a musiquinha ouvida no curso de espanhol. So sweet! O tan dulce! ;)

SalalalaSalala y uiui
SalalalaSalala wouououou

Quedate conmigo solo un día más
Haces que sienta cosas nuevas
Has echo un sueño realidad

Hasta que salga el sol
Hasta que salga el sol
en mis brazos dormitando
me has robado el corazon

ouou
salalalala salala y iuiu
salalalal salalala salalala wuowuo

* * *

Update: Achei pra baixar não! Mas a quem interessar possa, tem para ouvir aqui!

Friday, August 08, 2008

Final 'feliz'

Caramba, caramba, caramba! Lembra? Então, hoje de manhã, recebo uma ligação no celular. A mãe do menino. Ela diz que pegou o meu número com a empresa do ônibus, afinal no época deixei meu celular para algo que precisassem...

Ela começa a me perguntar algumas coisas sobre o acidente. Digo o que lembro, pouca coisa, não poderia mandar ela ler meu blog, uma pena. Não pergunto por ele, pois imaginei que seria dolorido para ela falar sobre isso. Ela me pergunta se sou mãe, digo que não. Ela diz: "ah, que pena, se fosse seria mais fácil para você entender... a gente quer saber de tudo, né?". É. Continua me fazendo perguntas, se ele se debateu muito depois do acidente... digo que não, ele ficou parado. Não olhei muito diretamente no dia, mas minutos antes de o colocarem na ambulância, quando a aglomeração cedeu um pouco, o vi. Parado, acordado, mas sem se mover. Não foi uma cena agradável de se recordar.

Mais algumas perguntas, e eis que, ao final da ligação, ela diz: "ah, ele está bem, se recuperou... ficou com umas lesões na cabeça, mas está tudo bem com ele." Caramba, caramba, caramba!

"Ah, graças a Deus. Tudo de bom para a senhora e o seu filho".

Wednesday, August 06, 2008

Um é pouco? Três é demais...!

É mesmo muito engraçada essa coisa da vida imaginária. Ocupa grande parte do meu tempo. Às vezes eu quero que as pessoas ao meu redor, nos ônibus e ruas da vida, simplesmente sumam, para que eu possa fazer gestos, sorrir ou chorar, enfim, agir de forma coerente com o filme que se passa em minha mente no momento. É...

Eu diria que, além da vida imaginária, tem aquela dos sonhos também. Têm pessoas que insistem em aparecer nos meus, seres de tempos longínquos, mas que estão sempre lá, vivos e atuantes, influenciando o meu humor pós-sonho. Como se, de alguma maneira, certa época tivesse parado no tempo, e toda aquela sensação tivesse congelado e se fixado de tal forma no meu inconsciente que eu simplesmente não consiga esquecer. Como se eu tivesse algo a resolver; se não na realidade, via sonho mesmo. É sempre do mesmo jeito. Eu sempre sei que estou sonhando. E eu nunca consigo resolver. Muito esquisito. Mas hoje, pela primeira vez, a sensação de não resolução da coisa não foi angustiante. Foi tipo: ‘yeah, right, to sonhando, e vai ficar por isso mesmo, fine by me... neeeeeext!’. Enfim, diferente.

Além dessas duas realidades imaginadas, pratico ainda uma terceira modalidade: viver grandes dramas com pessoas reais, sem avisar a elas. Fico lá, imaginando brigas terríveis, chegando à conclusão de que o fim é inevitável, de que não quero mais vê-las, e isso começa a influenciar as relações reais... até que uma faísca de realidade me faz ver o quão idiota é todo o drama imaginado, e então vou lá, imagino que ficou tudo bem e aplico essa mesma solução para a vida real.

Man, qual é o meu problema? Qual a dificuldade em viver a vida como ela é, e só? Como se uma vida com seus problemas bastante reais fosse pouca coisa pra administrar...