Thursday, April 24, 2008

Pensamento rápido

Aí, seguindo a onda (e não a vibe) de posts com temáticas adolescentes, hoje vou falar da minha irmã. Não, não vou detoná-la nem nada assim, só queria dizer que ela anda muito alegrinha demais da vida. Não que eu sinta falta da mal-humorada das patadas mil, mas é que é muita alegria mesmo. Ela ri de tudo, o tempo todo. E faz musiquinhas com tudo, como eu costumava fazer quando me sentia feliz em casa. Enfim. Deve ser o tal remedinho. Bom para ela. Talvez eu mesma precise de um desses pra ficar menos ranzinza.

Sunday, April 20, 2008

Momentos Memoráveis de um Concurso Público

Domigo de manhã. Manhã não, madrugada, antes das 7 da matina. Que tipo de gente fica nas ruas a essa hora de um sonolento domingo? Gente estranha, pessoal, acreditem. Inclusive uma vizinha minha. Uma senhora, batendo papo com o porteiro. Antes das sete-da-manhã-de-um-domingo, repito. Domingo nublado, nada de sol convidativo aos (muito) mais bem dispostos. O que leva uma pessoa a fazer isso, nunca saberei.

Mas enfim. Eu tinha um motivo - ir fazer prova de concurso público, mesmo sendo só para cadastro de reserva, também conhecido como 'caça níquel para fazer um dinheirinho e regularizar a situação das pessoas que já trabalham na instituição'. Pata que sou, lá fui eu, sacrificando sagradas horas de sono dominical. Estranhamente estava muito animada, cantando canções com letras reinterpretadas por mim, o que não agradou nada ao namorado sonolento, outro pato que, como eu, foi para a promissora prova. Lá fomos nós, metrô relativamente cheio para um domingo de manhã, linha dois, bocejo, preguiça.

Saindo na estação final, começam os vendedores. Antes das oito da matina, já infestando as ruas ao redor da prova. "Caneta preta, caneta preta, olha a canetinha da prova!!". E todos, eu disse todos, sem exceção, só tinham canetas pretas pra vender. "Olha a caneta preta, só pode fazer a prova com caneta pretaaaaa!"... Mas a beleza da coisa é que isso não era verdade, tanto fazia caneta azul ou preta, mas a comunidade unida de vendedores de canetas para concursos (CUVCP) fechou no discurso do 'só vale caneta preta'. Impressionante. Eu me pergunto como. Onde estão as ovelhas 'azuis' para furar o esquema?? Nenhuma se manifestou.

Outro grupo que fechou no discurso foi o dos vendedores de água. Desqualificar a qualidade da água alheia foi a tática: "Olha a áááágua da prova, a água do bebedouro é sujaaaaaa".
Teve ainda um vendedor, pacientemente explicando a um potencial comprador: "Olha, lá tem água, mas é suja... é da caixa d'água... aí tem a dengue, né? Já viu! É melhor levar da minha água mesmo!".
Destaque ainda para os vendedores acostumados a vender água na praia que apareceram por lá: "Água, ô ááááágua..."; "Leva a aguinha, vai, leva a águinha, águinha, águinha, leva, leva a aguinhaaaaa".
E, para fechar o tópico aquático, o último vendodor apelou: "Olha a água da sooooorte, é essa a água da sooooorte!".

Gente criativa.

* * *

Repararam, no english no texto?! Opa... droga! Quase consegui!

Friday, April 18, 2008

Portas fechadas

Aí que ninguém nessa casa me respeita como 'serumano'. It's all cold in this house. A simples reclamação de que a outra pessoa 'não respeita meu espaço' causa risadinhas irônicas em meu interlocutor, como se eu não fosse um ser independente, uma pessoa adulta, com vontades próprias. Fica difícil conversar assim.

Mas tudo bem. A tática agora é das portas fechadas. That's it, babe, observando a vida e seu comportamento para comigo e adaptando minha interpretação de suas ações a minha realidade! (oi?)

Ok, voltando a falar coisas com alguma chance/vontade de fazer sentido: minha super radical decisão é de que vou deixar a porta do meu quarto fechada from now on.

O quarto não pode ficar bagunçado porque é o quarto da frente(!)?
Fecha a porta!
Quero dormir e as pessoas insistem em entrar, acender a luz, ouvir música de seus irritantes powerpoits encaminhados e falar no telefone justamente no meu fuckin quarto?
Fecha a porta!
As pessoas (sempre elas!) insistem em ficar de mimimi, adetrando seu quarto de 5 em 5 segundos, insistindo em discussões que já acabaram?
Fecha a porta e passa a chave, if that's the case!

Sacaram a profundidade dos dramas, né? Pois é, i'm érica, i'm pathetic.

Estou, agorinha mesmo, em um momento portas fechadas. Musiquinha, incenso, lap top novo (computador coletivo do quarto com os dias contados, yey!), vida boa. Mas o inferno está a uma porta de distância.

Sendo assim, estou de férias, louca para voltar ao 'trabalho', só para não ter que ficar mais tempo por aqui, em 'casa'.

E sabe, estou tão cansadas de aspas na minha 'vida'...

* * *

Fui só eu que senti uma vibe adolescente nesse 'texto'? (...)

update: abriram minha porta, sentaram no maldito computador, invadiram meu espaço, once again. A tranquilidade durou pouco mais de uma hora. E o que dá mais raiva é que é de propósito, afinal esse não é o único computador na casa. É só pra infernizar mesmo. Acho que vivo em uma família de adolescentes velhos. Enfim, portas abertas. E lá se vai meu oásis e mais um pedacinho de minha sanidade...

Friday, April 11, 2008

Eu não tenho nada pra dizer...

... também não tenho mais o que fazer/ só pra garantir esse post aqui/ eu vou terminar com um mimimi. Ni!

* * *

Ai, ai, ainda bem que quase ninguém vê esse blog.

Sim, doença gratuita.

* * *

Tá, passei para dizer que estou de férias, yey, and life looks good... feels good... tastes good too... ahã, that's right... Só as pessoas tralhabativas é que fazem falta, mas eu vou sobreviver.... ié ié! Mas é sério. Como é bom fazer nada em casa, e não no trabalho. Você fica menos culpado, sabe? Pois é. Aliás, eu sou muito egocêntrica e sempre acho que a culpa de tudo é minha, que eu sempre podia ter feito algo a mais, que se eu não fosse tão banana o mundo seria a better place for you and me to be, e tal. Doenças, doenças...