Chegando no hospital. Público. Aí tinha um cachorro com um olho azul e o outro preto. Não sei se era doença ou 'estilo' mesmo. Assustador, de qualquer forma. Mas até que ele era um vira-latinha simpático. Aí estava cheio de gente na portaria, filas quilométricas para visitar os adoecidos, e o cão assustador andava pra lá e pra cá, buscando atenção, sem sucesso. O máximo que conseguiu foi uns minutinhos da atenção, à distância, da pessoa que vos escreve... e, posteriormente, umas poucas linhas em um blog deserto. Mais sucesso que muitos cães que vemos por aí, não é mesmo? A não ser que você tenha o snoppy ou o scooby doo como parâmetros. Enfim.
* * *
Duas filas. Uma para visitar pacientes cujos nomes comecem com as letras A até L, e outra de L até Z.
- Ih, em que fila eu entro?
- Bom, senhor, essa aqui é de A até L.
- E a outra?
- De M a Z.
- Ih, agora?? Tinha que ser com I!!!
- (...) Então é essa mesmo.
- Ah, tá, obrigado!
* * *
Frio.
* * *
Estava eu, visitando uma senhora (muito da fofinha, diga-se de passagem!), quando chega uma outra senhora, pára ao meu lado e pergunta sobre meu grau de parentesco com a paciente. 'Namorada do neto dela', respondi. Mas acho que seu eu tivesse respondido 'paralelepípedo' não faria a menor diferença, porque a tal senhora desandou a falar, e a dar conselhos de como cuidar da senhora, e contou sobre o marido que teve problema na próstrata, mas "não foi nada não, o problema foi a depressão depois... Treze anos deprimido. E eu cuidei dele esse tempo todo. Morreu ano passado. Semana passada fez um ano.". Hum... "O importante é que a senhora esteve ao lado dele, não é?". "É. minha filha, sempre. Fica com Deus. E melhoras para a senhora.". E assim ela se foi, tão repentinamente quanto chegou. As pessoas são mesmo muito carentes.
Sunday, June 01, 2008
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