Thursday, February 21, 2008

Dúvida

Vem cá... tem alguma coisa na qual eu possa trabalhar em que minha única função trabalhística seja... ser boba? Bobo da corte não vale, porque apesar de frequentar um castelo todos os dias, essa vaga por aqui já está ocupada (/diabo). Mas é sério. Bobeiras me fazem feliz. Eu podia ficar o dia inteiro sendo boba, infame e afins, e me dedicaria tanto que ia acabar total workaholic. Tem bobeiras tão legais que eu, fosse capitalista cheia da grana, pagaria uma fortuna por elas, só para premiar seus criadores, ainda que a bobeira em questão não fosse intencional. Mas não me entendam mal, não é qualquer tipo de bobeira. É bem especializada, eu diria. Pode ser espontânea, mas ainda assim bem específica. Aliás, ultimamente, a única coisa apetecente no meu atual trabalho são os momentos em que fico de 'bobeira' com meus companheiros. Sad(?), but true.

Sério, tem jeito de ganhar dinheiro com isso não? Porque no meu tempo vago eu já faço isso, sabe? E eu ando perdendo a vergonha de ser boba. Já tomou conta de mim. Não dizem que você tem que fazer o que gosta, e tal e coisa? Então, eu gosto de ser boba. O que eu posso fazer, então? Alguma sugestão? Perdi a noção?

Tuesday, February 19, 2008

A velhinha japinha do andar de baixo

... morreu. Ontem à noite, disse minha mãe. De quê? "Não sei. Estou aqui no cemitério. O enterro é às 17h, você quer vir?". "Não, saio às 17h, não dá tempo."

Ela era fofa. Andava devagar, sempre com o filho ao lado. Esbarrava com ela pelos elevadores da vida, ou chegando do mercado, essas coisas. No início, apenas sorríamos uma para a outra. Afinal, além de fofa, ela era simpática, também. Um dia, há muitos anos atrás, ela me perguntou, com um português arrastado: 'está indo para onde?' Para o curso de inglês, respondi. E, desde então, ela só falava comigo em inglês. Falávamos pouco, apenas nesses minutinhos de elevador/portaria/corredor. 'How are you?', era como começava. E nunca passava muito disso. O filho, já não muito jovem, sempre muito tímido, apenas sorria. Acho que nunca a vi sem ele, e vice-versa. As coisas vão ser difíceis para ele a partir de agora, imagino.

Não sei nem ao menos o nome dela. Acho que nem minha mãe, já que me deu a notícia agora há pouco, pelo celular, e se referiu a ela assim como eu, 'aquela senhora japinha do andar de baixo'. Mas ela morreu, ontem à noite, e eu estou triste.

Mais cenas

Manhã de terça-feira. Ponto de ônibus. O 'véinho' faz sinal. O ônibus passa pertinho, mas não pára. O que o 'véinho' faz?

Come uma cenoura?



Não. Ele faz assim pro ônibus:




Heh, esses velhinhos de copacabana são uma comédia. Miacabei.

Monday, February 18, 2008

Cenas inusitadas

Aí, vindo pro trabalho, passando pelo aterro do Flamengo. Terminei de ler o livro-bíblia que me acompanhava há algum tempo nas cotidianas viagens matinais, portanto troquei minha leitura diária pela observação da paisagem da cidade... bonitaaaaa... e o toque do afoxé*... enfim, Rio de Janeiro, não Bahia. Continuando. Estava lá, olhando as pessoas bem dispostas, fazendo suas corridas para começar o dia, caminhando, andando de bicicleta e afins. Mas nem só de atletas se faz um aterro, e vi também alguns mendigos ilustrando o local. Vi o primeiro. Sozinho, sentado no banquinho, lendo jornal. 'Que coisa, lendo jornal!', pensei. O ônibus se desloca mais um pouco. Outro mendigo, dessa vez sentado no chão. Lendo jor-nal. Mais à frente, mais um grupo de moradores de rua. E, entre eles, novamente, um também lia um jornal.

Inusitado, não? E ainda dizem que o jornal diário impresso está morrendo... não se depender desses resilientes fãs!

* Em 'homenagem' ao show-zona que teve ontem em copacabana. Bagunça nas ruas, desde o começo da tarde, até altas horas da noite. Motivo? Umas baianas cantoras aí quaisquer. Eu sei os nomes, mas enfim, não quero aparecer no google como resultado pela busca desse show. Tenho meus princípios, ok? Depressão, Complexo B, Baixar eu+me+remexo+muito, tudo bem. Muvucas copacabanenses, não. Mesmo porque não seria justo, afinal tudo que sei é que a muvuca se espalhou e se prolongou deveras.

Friday, February 15, 2008

Tá de sacanagem...

Gente, a Insetisan insiste em tentar destruir toda a minha noção do mundo, do universo, e de tudo o mais. * Por aí você percebe o quão bem arraigada é minha noção do mundo, do universo e de tudo o mais *

Mas é sério. A musiquinha da Insetisan, durante anooos definidores de minha personalidade e referências inúteis, era com aquela voz chata, melosa, dizendo: Dois meia nove, meia nove, meia nove... Insetisâââân!

Aí, um dia, sem maiores avisos, sinto o chão cair sob meus pés quando escuto a nova canção, animadinha, voz normal, cinicamente propagando: 'Acabe com as baratas de uma vez, dois dois sete três, sete três, sete três... dois dois, sete três, sete três, sete três... insetifone, fone, fone'. Fiquei chocada, anos de terapia, mas estava superando, obrigada. Começava até a simpatizar levemente com a nova melodia... afinal ainda era a mesma Insetisan, apenas obrigada por novas e tirânicas regras telefônicas a alterar tão abruptamente seu tradicional e adorado número.

Foi quando hoje, no ônibus, veio a facada final. Estava lá, divagando mentalmente sobre coisa alguma, quando aquele ruído dos infernos alcança meus inocentes ouvidos: 'Telefone ao menos uma vez, dois UM sete três, sete três, sete três... dois UM sete três, sete três, sete três... insetifone, fone, fone...'

Gente... essas empresas não têm pudores ao brincar assim com os sentimentos das pessoas, não? Sério, isso não se faz. Não se faz.

Thursday, February 14, 2008

A whole new world

Então, passando só para dizer que academia + mp3 é um mundo totalmente novo, assim como Aladin um dia prometeu a Jasmine*. Aliás, vida + mp3 é um mundo totalmente novo. Mas comecemos do particular para depois nos juntarmos à geral, certo?

Então, tô lá, correndo na esteira... e aí começa a batida da música, e ela tá muito perto, como se viesse mesmo de dentro da sua cabeça... Aí o cantor vai lá e dá um berro, e você vai lá e aumenta a velocidade da esteira... Aí o ritmo vai e dá aquelas batidas gostosas, e você vai lá e candencia sua corrida pelas batidas. Não satisfeito, você saculeja os bracinhos, quase perdendo o equilíbrio na esteira... bom, essa parte é opcional. Enfim, você não sente vontade de parar a corrida, mesmo já tendo se passado os cinco minutos limites para a sua natural reação de esbaforimento pelo exercício. You're the king of the world, and you don't need no Rose or Jack**. Aí de repente, de uma hora pra outra, a música mais deprê de toda a sua seleção começa a tocar, e você rapidamente pega seu aparelhinho, com as mãos suadas, e sente, mais do que nunca, a necessidade de comprar uma capinha pro mp3, mas é tarde demais, e a esteira continua seu frenético movimento, e você precisa tirar aquele som desanimador de sua cabeça, aí você consegue passar para a próxima, aí a próxima também não te ajuda muito, afinal 80% das músicas de sua seleção são deprê, e aí já é tarde demais, você sente que já está bufando horrores após 12 minutos de corrida, aí você diminui bruscamente a velocidade da esteira e decide que, definitivamente, você precisa criar uma pasta chamada 'músicas para a academia' e ouvir unicamente essas selecionadas durantes seus bissextos exercícios acadêmicos. Ufa, cansou? Eu também, quase tanto quanto lá, no momento da corrida.

Outros efeitos colaterais da prática é que as demais pessoas que se exercitam sem trilha sonora podem te achar um ser muito esquito - so what, right? Isso se as pessoas perderem tempo para reparar em você, o que raramente acontece, porque elas geralmente só se preocupam com o próprio 'zumbigo'.
Aí é isso, o que quero dizer é que é ótimo exercício+música, apesar da agonia aparente de todo o momento.

* * *
Pô, eu disse que ia me juntar à geral, mas tipos... preguiça. E o post vai ficar grande demais, pra variar. Tá, vou tentar resumir:
Toda a vida fica melhor com mp3. Você desce do ônibus ouvindo Toxic (que bem que podia ter tocado na academia) se sentindo a maior 'díva' da rua. Ainda na academia, na hora do alongamento, ouve um Jack Johnson e percebe que tudo valeu a pena, que a vida é ótima, que todo aquele exercício vai ter resultado... Aí você vai almoçar sozinho, mas tem a música como companheira, e pode inclusive ensaiar umas dancinhas na fila do self-service, o que pode acarretar os efeitos colaterais já descritos na outra situação relatada nesse mesmo post. Aí, no trabalho, quando não tem ninguém na sala, você pode ouvir musiquinhas e dançar enquanto escreve suas parcas tarefas no novo quadro branco, aproveitando ainda para desenhar aquela vaquinha fofa ao lado das 'etapas do projeto'***. Você pode ouvir uma trilha sonora relaxante enquanto passa na avenida mais movimentada da sua cidade, e se sentir alheio a toda aquela correria ao seu redor... e, conseqüentemente, diminuir o passo e se atrasar um cadinho mais que de costume para chegar ao trabalho.
Enfim, chega, eu bem que avisei que ia ficar longo demais.

* só pra explicar, porque meus posts andam muito viajantes, e tô achando que tô perdendo os limites do contato com a realidade... Enfim, é a musiquinha do filme do Aladin, a whole new world e tal.

** Pelo mesmo motivo acima, explico: Titanic e tal.

Ok, demais esquisitices do post não serão explicadas. Principalmente porque não têm mesmo explicação.

E, finalmente:
***

Tuesday, February 12, 2008

Templo d'Agulha

Aí, nessa vibe otimista em que me encontro, decidi finalmente comprar as linhas e a agulha pra aprender a tricotar. Yeah, é preciso muita fibra* (L7, L7) para uma decisão dessas, né não? Vai ver que é por isso que adiei tanto... Continuando. Eu sempre passo em frente à maldita loja, pensando: 'puxa, eu podia entrar e dar uma olhada...'; ou 'puxa... eu devia entrar hoje, por que não?', mas nunca entro. Eis que decidi fazer diferente, entrei, sem pensar, peguei as linhas e fui pro balcão. Chegando lá, a atendente não tava afim de facilitar as coisas para mim:

- Agulha de tricô, minha filha? Que agulha?
- Ah, aquelas duas...
- Sim, querida, aquelas duas. Mas de que tipo?
- Ah, não sei, só lembro de vista...
- Aí fica difícil. Tem vários tamanhos e tipos, sabe? * cara de desprezo *

Nesse momento eu já comecei a esconder as linhas que tinha escolhido, afinal eu nem sabia se eram adequadas às tais super variadas agulhas. A moça do lado, provavelmente mais uma das sabidonas da arte do... artesanato?, já começou a me olhar estranho. E eu, como auto defesa, já comecei a pensar em alguma desculpa para justificar essa minha audácia em chegar no balcão, assim, sem conhecimentos prévios ou autorização do clube das tricotadeiras, pedindo as sagradas agulhas: "Ah, é para minha mãe, não sei o número..." devia servir. Ou não. De qualquer forma, antes de sair chorando feito uma garotinha(?), dei uma de macho e peitei a rainha das agulha:

- Sim, vários tamanhos. Então me mostra.
- Ih, mas são muitos mesmo, sem o número fica impossível... Você quer mais fina, mais grossa...?
- Mostra pra mim o tamanho médio, por favor...

Porra, boa vontade é uma coisa linda, sabe? Tipos, a mulher tá ali pràquilo, e só quer saber de dificultar a minha vida, de dar uma de mestra das bordadeiras ou algo assim... But I wouldn't give up. Ela mostrou a média. Eu disse: uma mais fina, então. Ela pegou. E pronto, era o tamanho ideal. O 'impossível' foi resolvido olhando dois tipos da tão mágica agulha. humpf.

Fim.

* * *

E, como trilha sonora do post, sugiro a música que nenhum dos meus amigos lembra (ainda bem!): "vô que vô fazê cê tricotá... iê, iê, iê, iê... iê, iê, iê, iê... sou seu namorado, vem, vem! Que calor danado, vem vem vem... (...) kundun bate kundum (?), fricote do povo... eu te gosto assim, eu te adoro assim, desse jeito assim..." and so on, and so far


* eu queria dizer *guts*, mas não encontrei a palavra exata na nossa madre língua mãe gentil que, como a pátria, vive lá refestelada o tempo todo em berço que arrasa, e talz. Gostei de fibra pelo trocadilho infâme. Sugestões melhores?

Gente estranha

Andando na rua. Uma mulher, próxima aos 40 anos, 'loira' encardida, cabelos curtos, carregando algumas sacolas de mercado. Um pouco mais a frente, junto a ela, uma menina, 9 anos aproximadamente, também com suas respectivas sacolinhas. Diálogo que se segue:

- Peraí garota! Mas você tá ficando insuportável, hein? Menina chata, questiona tudo, eu hein! Tá parecendo a sua tia Marina, tá igualzinha. Vai ficar igual a ela, você vai ver. Agora ela tá lá, quase 50 anos, não arrumou homem, ninguém quis. E você vai acabar que nem ela!
- (...) Vamos logo pra gente guardar as coisas todas.

O que leva uma pessoa a falar uma coisa dessas para uma menina de 9 anos? O que leva uma pessoa a pensar que 'arrumar homem' é o único parâmetro de sucesso na vida? Eu, hein!

* * *
Da lista de email que divulga vagas de emprego genéricas:

" 1/2 Oficial eletricista

Enviado por: "xxxx" xxxx@yahoo.com.br
Seg, 11 de Fev de 2008 11:23 am
Empresa em Vargem Grande contrata 1/2 oficial de eletricista R$782,88 + VT + VR de R$8,40 Com experiência na área de eletricista Favor enviar CV para o e-mail ( xxxx@gmail.com ) Grato, XXX RH"

Oi? 1/2 oficial? Porque inteiro tem que pagar mais e eles estão cortando custos? Eu hein!

* * *
Ok, diz o companheiro de trabalho que 1/2 oficial é a nomenclatura da coisa. Ainda assim: eu, hein!

***
Mais uma:

"Estágio para Contas a Pagar

Enviado por: "xxx" mailto:xxx.xxx@ibest.com.br
Sáb, 9 de Fev de 2008 12:07 am
Empresa de Consultoria e Serviços de Saúde abre vaga de Estágio para Contas a Pagar.
Perfil:
- Necessário um ano de experiência em Contas a Pagar;
(...)"

Infâmia à vista: heh, vamos, todos temos experiência em 'contas a pagar'! Só não sei quem precisaria de estágio nisso... Eu, hein!

Sunday, February 10, 2008

Jorrando sem parar (e esse título espera, do fundo de seu coração (?!) não virar busca pornô no google...)

Então, queridos amigos da rede globo... NOT.

Estava eu aqui, me preparando psicologicamente para dormir - o que não leva muito tempo, devo dizer - mandando um e-mail super útil, vendo as últimas notícias do bigbrother, pensando em fazer um cházinho branco e tomar para aliviar meu peso na consciência - e na pança - pela comilança desenfreada de alfajores e outros quitutes igualmente deliciosos e adocicados trazidos pelos padresitos da terra dos hermanos (not mine, claro!)... enfim, fazendo o meu final de domingo valer a pena, entende? *o pelé entende! * Foi quando, num estalo, lembrei 'disso' aqui. É, essa coisinha esdrúxula aqui. Sim, chamo meu espaço disso, de bodeguinha, de bagulhão, porque ele é mulher (blog...) de malandro(a?) e gosta de ser maltratado... not, again. Anywyas... o último pensamento, antes daquele voltado ao meu pouco mimado blog, estava centrado no cházinho - cujo preparo leva certo tempo, sabe? Esquentar a água, colocar na xícara, esperar esfriar - mas não muito! - e tomar fazendo alguma dessas coisas úteis que enumerei no início do post, enrolando para ir dormir... Aí, pensando no que fazer nesses minutinhos entre o chá esfriar e o triunfo da caminha, pensei cá com meus botões: porque não aparecer no blog e fazer um post bem... coerente com minha mente - e só com ela -, nesse momento, enquanto espero o cházinho esfriar?
Boa idéia, não? Seria, se eu tivesse ido fazer o chá. Não, ainda não fui, portanto estou indo lá agora, e volto (ou não) no intervalo entre a fumacinha mais espessa e a fumacinha mais dissipante (?)... espero ter alguma idéia nesse meio tempo, para continuar por aqui... peraê, pero no mucho, ok? Não vá ficar por aí e esquecer da vida, porque, como avisei, posso não voltar. Tá, acho que fui clara.

(...)

Tá, eu já vou, peraí. O problema é que se eu parar de escrever agora, posso perder o momento, sabe? Esse momento ultra produtivo, como você(s) pode(m) perceber. Acho que vale a pena arriscar, né não?? Sim, tenho horrores a perder, mas gosto de viver perigosamente (já sabe(m), né?). Tá, agora vou, já volto.

* * *

Pô, nem demora tanto tempo assim para esquentar uma água, tá vendo?! Chega ao ponto de ebulição (100 graus) fácil! E eu acabo de gastar todo o conhecimento de, hum,... ciências? que ainda me resta. Porque eu sou jornalista (really?) e não sei muito de coisa nenhuma, sabe? Pois é. Mas como eu ia dizendo, a água esquenta rápido, mas o cházinho esfria rápido também, então hold yourserlves na cadeira porque tenho que correr com esse post, ou o chá pode se tornar frio demais e, por conseguinte, intragável para a pessoa que vos fala.

Então... Pô, esqueci o que ia falar. Tava lá na cozinha, olhando pra chaleira, doida pras bulhufas das bolhas de água começarem a aparecer e eu voltar pra cá, mas agora, que estou aqui... nhef!

Ih, alá, Bial me salva, argumentos dos emparedados, peraê! (...) Ai, tá muito chato, samambaia falando, médico louco, deixa pra lá.

* * *

Então tá... a questão é que eu tava pensando: porque não aparecer lá no me pedacinho empoeirado, colocar qualquer coisa?..., com o mesmo grau de intensidade que pensei: por que não tentar tirar água de pedra e fazer algo de útil amanhã no tabalho? por que não pegar meus livros velhos de espanhol e tentar dar uma 'guaribada' para que aquelas poucas horinhas por noite, por dois anos, não parecerem ter sido tão em vão? por que não deixar de orgulho, 'narcisismo'(?) ou coisa que o valha e pedir algumas coisas pros meus pais, me aproveitar mesmo, sabe, dessa condição favorável de filha? por que não tentar, finalmente, começar a manufatura de coisinhas fofas e bobas? Sei lá, I got the power, tô me sentindo assim hoje. Acho que é porque finalmente fiz o exame de sangue que eu tava adiando há anos, literalmente, por medo de agulha, e a mulher tirou 10 vidrinhos... sim, eu disse DEZ vidrinhos de sangue da minha veia, que ficou lá, pá, sem cessar, jorrando até saciar a vampira da paz (tava de branco... infâmia na veia... ao quadrado).

Enfim, tava pensando coisas assim. E achei legal dar uma registrada aqui... já fiz isso antes, registrar esses momentos raros de otimismo, mas acho que tem muito tempo que fiz isso pela última vez, afinal esse passou a ser o *14° resultado para desânimo+tristeza+pessimismo*, segundo o Deus Google.

Bom, é isso, acho que o chá chegou a temperatura ideal. chá-chegou... heh, made my day. See ya!