Olha!
O blogger tá cheio das funcionalidades novas! Aí resolvi dar um pulinho aqui para conferir. Tentei colocar a foto de uma linda vaquinha no layout, mas ainda não consegui! Continuarei tentando!!
***
Já que estou aqui, aproveito para divagar sobre como não gosto de pessoas artificiais. Sabe? Não tô falando de água oxigenada, silicone, botox e afins... isso porque papai do céu me deu a benção de não ter que conviver tão de perto com nenhum desses exemplares esquisitos de humanos, então me contento em comentar como aquela atriz (você deve saber quem é!) é esquisita, artificial, parece uma boneca inflável, etc. Mas não é a isso que me refiro. Estou falando das pessoas que parecem medir cada palavra... cada sorriso é calculado, esperando obter certa reação de seu interlocutor. Se todo esse jogo de cena vem acompanhado de conversa fiada, então, fica ainda mais insuportável. Sabe aquela coisa de considerações homem x mulher? Então... Argh, eu realmente não gosto de shit talking. Ok, estou me referindo a uma pessoa em especial tentando transformar isso em um caso geral, mas não estou conseguindo, como já deve ter ficado claro. Anyway, o resumo da história é que quando vejo as caras e bocas desse ser, me dá vontade de gritar: MAS VOCÊ É MESMO MUITO CHATA, HEIN?!
Ai... desabafei, pronto!
***
Ok, preguiça de tentar colocar a vaca atolada no gelo no layout, vai aqui mesmo:
Não é linda?! Créditos: foto de uma matéria em destaque no Ig dia desses - made my day!
Thursday, January 25, 2007
Wednesday, January 10, 2007
Momento decisivo
Monday, January 08, 2007
Sobre a chatice intrínseca de tudo o que existe
O problema é que eu acho tudo chato. Principalmente as pessoas. Mesmo quando eu penso em um ideal do que eu gostaria de ser, acho chato. Poxa, ser artista, de qualquer tipo, seria o máximo... mas imagina como eu seria chata? E as pessoas ao meu redor? Chatas. Ser escritora, então, que sonho... mas imagina os meus 'amiguinhos', como seriam? Chatos. E os leitores, nem se fala!
Como jornalista que sou, penso em que área do jornalismo me apeteceria trabalhar. Vamos às opções: área cultural, a idéia inicial... ai, não consigo nem começar a argumentar, é chato demais. Ver filmes, conhecer bandas, ler livros, ir a eventos mil, tudo isso é bem legal. Mas ficar escrevendo sobre isso? Ou melhor – ter a OBRIGAÇÃO de escrever sobre isso? Usar as coisas que te dão prazer como ganha pão? Hum... Continuarei o raciocínio, mesmo com a frase suspeita que antecede a continuação que se segue. Tá. Se você transforma o prazer em obrigação ele deixa de ser prazer, não? Porque aí você tem a obrigação de conhecer as coisas, e isso me cansa deveras. Eu posso até gostar de escrever sobre coisas culturais eventualmente, mas transformar em obrigação, não. Isso sem falar no contato com artistas e suas assessorias e afins... não preciso nem dizer, né? E tem também as pessoas que circulam nesses ambientes, sempre elas, as pessoas... problema constante. Se eu gostasse de tudo isso, seria mesmo um ser muito chato. Vamos mudar de área, moda. Ok, pode ser divertido ver programas de moda, decoração e afins, mas e as pessoas desse universo, meu deus! Não posso nem começar a pensar!
Além disso, e o porquê das coisas? Por que, para que, para quem?! E assim vai por tudo que me atrai inicialmente, mas é só parar para pensar um pouquinho que logo percebo a chatice e a falta de sentido das coisas. “Penso, logo desisto”, diz a sábia comunidade orkutiana.
Aí o que faço eu? Fico no meu trabalho mesmo, que não é nada do que eu sonhei para mim, mas tem muito tempo que deixei de sonhar, então está tudo certo. Que dramática eu, quase fiquei com pena de mim agora. Mas enfim, o fato é que fico fingindo que me importo com as coisas, quando eu simplesmente não me importo. Oi, meu nome é Érica, e eu não me importo (plagiando descaradamente outra blogueira, que por sua vez deve ter plagiado Friends, e por aí vai nessa vida de repetições sem fim).
É claro que se eu tivesse algum talento muito evidente eu daria um jeito de aturar a chatice dos arredores, mas como esse não é o caso, sigo reclamando.
Essa é uma parte dos motivos que me impedem de fazer coisas. A outra é minha covardia, medo e insegurança de tudo, mas isso fica para um próximo capítulo. Ah, tem a preguiça também. Com esse timaço contra mim, quem sou eu...
Como jornalista que sou, penso em que área do jornalismo me apeteceria trabalhar. Vamos às opções: área cultural, a idéia inicial... ai, não consigo nem começar a argumentar, é chato demais. Ver filmes, conhecer bandas, ler livros, ir a eventos mil, tudo isso é bem legal. Mas ficar escrevendo sobre isso? Ou melhor – ter a OBRIGAÇÃO de escrever sobre isso? Usar as coisas que te dão prazer como ganha pão? Hum... Continuarei o raciocínio, mesmo com a frase suspeita que antecede a continuação que se segue. Tá. Se você transforma o prazer em obrigação ele deixa de ser prazer, não? Porque aí você tem a obrigação de conhecer as coisas, e isso me cansa deveras. Eu posso até gostar de escrever sobre coisas culturais eventualmente, mas transformar em obrigação, não. Isso sem falar no contato com artistas e suas assessorias e afins... não preciso nem dizer, né? E tem também as pessoas que circulam nesses ambientes, sempre elas, as pessoas... problema constante. Se eu gostasse de tudo isso, seria mesmo um ser muito chato. Vamos mudar de área, moda. Ok, pode ser divertido ver programas de moda, decoração e afins, mas e as pessoas desse universo, meu deus! Não posso nem começar a pensar!
Além disso, e o porquê das coisas? Por que, para que, para quem?! E assim vai por tudo que me atrai inicialmente, mas é só parar para pensar um pouquinho que logo percebo a chatice e a falta de sentido das coisas. “Penso, logo desisto”, diz a sábia comunidade orkutiana.
Aí o que faço eu? Fico no meu trabalho mesmo, que não é nada do que eu sonhei para mim, mas tem muito tempo que deixei de sonhar, então está tudo certo. Que dramática eu, quase fiquei com pena de mim agora. Mas enfim, o fato é que fico fingindo que me importo com as coisas, quando eu simplesmente não me importo. Oi, meu nome é Érica, e eu não me importo (plagiando descaradamente outra blogueira, que por sua vez deve ter plagiado Friends, e por aí vai nessa vida de repetições sem fim).
É claro que se eu tivesse algum talento muito evidente eu daria um jeito de aturar a chatice dos arredores, mas como esse não é o caso, sigo reclamando.
Essa é uma parte dos motivos que me impedem de fazer coisas. A outra é minha covardia, medo e insegurança de tudo, mas isso fica para um próximo capítulo. Ah, tem a preguiça também. Com esse timaço contra mim, quem sou eu...
Friday, January 05, 2007
Compartilhando a doença
Vem cá, dúvida, queria saber se só eu faço isso... A situação é a seguinte: você, no trabalho, em frente ao computador. Sem dar um jeitinho no visual há um tempo. Depois de revirar o cabelo para todo o lado, fazendo os penteados mais estranhos para escapar do calor, você não faz idéia de como se encontra sua mafuinha capilar. E nem um espelhinho na bolsa para dar aquela olhadinha discreta... o que você faz?
a) deixo para lá, não vou morrer se não me olhar no espelho, man;
b) continuo trabalhando, o que você deveria tentar fazer, e assim não teria tempo para pensar que essa questão merece alguma atenção;
c) meu cabelo é bom, idiota. Não tenho esse tipo de preocupação;
d) abre o paint brush, pinta o fundo de preto e, voilá, você tem um espelho na tela do computador!
Fala sério, é uma boa idéia, não?! Eu achava idiota demais para compartilhar com o mundo até que vi, em um desses programas bestas de tv, que fazem coisas parecidas nos celulares 'do futuro', ou em palm tops, whatever: "Esses equipamentos servirão até como espelho". Quanta tecnologia, não? Eu sempre soube, sou mesmo muito à frente de meu tempo!
a) deixo para lá, não vou morrer se não me olhar no espelho, man;
b) continuo trabalhando, o que você deveria tentar fazer, e assim não teria tempo para pensar que essa questão merece alguma atenção;
c) meu cabelo é bom, idiota. Não tenho esse tipo de preocupação;
d) abre o paint brush, pinta o fundo de preto e, voilá, você tem um espelho na tela do computador!
Fala sério, é uma boa idéia, não?! Eu achava idiota demais para compartilhar com o mundo até que vi, em um desses programas bestas de tv, que fazem coisas parecidas nos celulares 'do futuro', ou em palm tops, whatever: "Esses equipamentos servirão até como espelho". Quanta tecnologia, não? Eu sempre soube, sou mesmo muito à frente de meu tempo!
Monday, January 01, 2007
Bons presságios
Então 2007 começou, e nada bem. Espero que os acontecimentos da virada não sejam um sinal do que vem por aí nesse ano, porque vou te contar, não é bolinho não! Primeiro eu quebro a patinha em circunstâncias que não vêm ao caso. Com isso, a viagem para Angra subiu no telhado. Ok, quem precisa de viagem e praias? De botinha, em casa, no calor... bem melhor. Aí as coisas melhoram para o meu lado, e me livro parcialmente da citada botinha nas vésperas das vésperas do ano novo. Muito bom, não preciso ficar em casa, lá vou eu para o show de Ipanema, Black Eyed Peas, “Dolce and Gabbana, Fendi and then Donna...” e afins, vai ser divertido. Ok, marcamos com amigos dos amigos em um ponto de encontro, em pleno ano novo.
Aqui me vejo obrigada a fazer uma pausa no relato e compartilhar com vocês um pouco de minha sábia sabedoria: Encontro com amigos de amigos no ano novo NÃO FUNCIONA. De verdade. Nem tentem.
Prossigo, então. Fomos para o ponto de encontro em Ipanema, depois de sair de Copacabana, onde moro, e ficamos plantados esperando os citados amigos terceirizados. Horas depois surgem as tão esperadas pessoas, que nos informam que estão indo para Copacabana (de onde saímos para encontrá-las, devo lembrar a vocês). Legal. Insiram aqui um “então vão pro diabo que os carregue”, ou “tudo bem, vamos ficar aqui, qualquer coisa nos encontramos mais tarde”, o que preferirem.
Mais espera, dessa vez pela virada, quando começaria o show - mais exatamente previsto para os dois minutos do dia 1 de janeiro de 2007. E lá mofamos em pé, esperando a maldita meia noite que não chegava. E não chegava porque fomos mais cedo, para encontrar as pessoas das quais havíamos nos despedido há pouco. Ótemo.
Parada, em pé, horas. Aí começam as dores nas costas, que vêm me acompanhado incessantemente. Dor nas pernas. Calor. Acho que é relevante dizer que eu não comia desde as 16 horas, no almoço. Isso porque meus pais viajaram, e minha irmã e eu, como duas crianças de 28 e 22 anos, respectivamente, fomos incapazes de preparar um jantar de ano novo. Ou um jantar qualquer. Ok, voltando às dores, calor, fome, cansaço... poucos minutos para a meia noite. Pouco tempo antes, berra o desanimador animador dos shows de Ipanema: “Faltam só 42 minutos para a virada, pessoal”. Só! Foi quando veio um enjôo, uma sensação esquisita na cabeça... suando frio... “To me sentindo bem não”. Ter uma irmã médica é bastante útil em situações como essa. Se você puder, providencie a sua sempre que for para grandes aglomerações. Ela, como boa profissional, mandará o namorado da moribunda em excursão para o meio da multidão em busca do santo remédio: Coca Cola. E também mandará que você se remexa muito, o que não foi dificuldade alguma para mim. Isso até a vista ficar escura, as pernas bambas, quando você deverá se apoiar na parede ou grade mais próxima, enquanto as pessoas ao redor gritam “feliz ano novo”. Supimpa. Já em 2007, o namorado conseguiu sair da multidão trazendo a porção que me fez melhorar um cadinho. Comecei mesmo o ano com o pé direito, mesmo porque o esquerdo ainda não está 100%.
Mais comentários sobre a festa em Ipanema: Una puercaria! O som estava horrível. Tudo bem que eu estava na orla, e não na muvuca do show, mas mesmo assim, estava em frente ao palco, e mal reconhecia as musicas. Não há fogos em Ipanema. Se você, assim como eu, achou que as dimensões eram apenas menores que as de Copacabana, você está enganado: Não há fogos! Outra coisa: o pessoal do Black Eyed Peas só pode ter passado a virada em Copacabana para ver os fogos, porque o show começou com 45 minutos de atraso. Um absurdo, toda aquela divulgação para deixar o povo com cara de besta, mofando esperando as estrelinhas californianas. E digo mais: uma porcaria de show. Tanta música conhecida, e eles abriram o show com uma música desconhecida. E assim continuaram por mais 3 ou 4 musicas. Desânimo total. Pausas enormes entre as músicas. Péssimo, péssimo, péssimo. Depois tocaram os sucessos, sempre intercalados com músicas desconhecidas, ou com as músicas da Fergie, mas o som estava ruim mesmo, nem deu para empolgar.
Retornei em um ônibus lotado – de verdade. Chegando em casa, após passar fome até as 3 da manhã, fiz minha triunfal ceia... pastéis velhos, do ano passado, em um Chinês perto de casa. E assim fechei com chave de ouro a virada de 2006 para 2007.
***
Frases da noite, soltas na multidão: “Caramba, nunca vi tanto viado junto”; “Aqui em Ipanema não era assim. Isso é culpa do metrô!”.
Aqui me vejo obrigada a fazer uma pausa no relato e compartilhar com vocês um pouco de minha sábia sabedoria: Encontro com amigos de amigos no ano novo NÃO FUNCIONA. De verdade. Nem tentem.
Prossigo, então. Fomos para o ponto de encontro em Ipanema, depois de sair de Copacabana, onde moro, e ficamos plantados esperando os citados amigos terceirizados. Horas depois surgem as tão esperadas pessoas, que nos informam que estão indo para Copacabana (de onde saímos para encontrá-las, devo lembrar a vocês). Legal. Insiram aqui um “então vão pro diabo que os carregue”, ou “tudo bem, vamos ficar aqui, qualquer coisa nos encontramos mais tarde”, o que preferirem.
Mais espera, dessa vez pela virada, quando começaria o show - mais exatamente previsto para os dois minutos do dia 1 de janeiro de 2007. E lá mofamos em pé, esperando a maldita meia noite que não chegava. E não chegava porque fomos mais cedo, para encontrar as pessoas das quais havíamos nos despedido há pouco. Ótemo.
Parada, em pé, horas. Aí começam as dores nas costas, que vêm me acompanhado incessantemente. Dor nas pernas. Calor. Acho que é relevante dizer que eu não comia desde as 16 horas, no almoço. Isso porque meus pais viajaram, e minha irmã e eu, como duas crianças de 28 e 22 anos, respectivamente, fomos incapazes de preparar um jantar de ano novo. Ou um jantar qualquer. Ok, voltando às dores, calor, fome, cansaço... poucos minutos para a meia noite. Pouco tempo antes, berra o desanimador animador dos shows de Ipanema: “Faltam só 42 minutos para a virada, pessoal”. Só! Foi quando veio um enjôo, uma sensação esquisita na cabeça... suando frio... “To me sentindo bem não”. Ter uma irmã médica é bastante útil em situações como essa. Se você puder, providencie a sua sempre que for para grandes aglomerações. Ela, como boa profissional, mandará o namorado da moribunda em excursão para o meio da multidão em busca do santo remédio: Coca Cola. E também mandará que você se remexa muito, o que não foi dificuldade alguma para mim. Isso até a vista ficar escura, as pernas bambas, quando você deverá se apoiar na parede ou grade mais próxima, enquanto as pessoas ao redor gritam “feliz ano novo”. Supimpa. Já em 2007, o namorado conseguiu sair da multidão trazendo a porção que me fez melhorar um cadinho. Comecei mesmo o ano com o pé direito, mesmo porque o esquerdo ainda não está 100%.
Mais comentários sobre a festa em Ipanema: Una puercaria! O som estava horrível. Tudo bem que eu estava na orla, e não na muvuca do show, mas mesmo assim, estava em frente ao palco, e mal reconhecia as musicas. Não há fogos em Ipanema. Se você, assim como eu, achou que as dimensões eram apenas menores que as de Copacabana, você está enganado: Não há fogos! Outra coisa: o pessoal do Black Eyed Peas só pode ter passado a virada em Copacabana para ver os fogos, porque o show começou com 45 minutos de atraso. Um absurdo, toda aquela divulgação para deixar o povo com cara de besta, mofando esperando as estrelinhas californianas. E digo mais: uma porcaria de show. Tanta música conhecida, e eles abriram o show com uma música desconhecida. E assim continuaram por mais 3 ou 4 musicas. Desânimo total. Pausas enormes entre as músicas. Péssimo, péssimo, péssimo. Depois tocaram os sucessos, sempre intercalados com músicas desconhecidas, ou com as músicas da Fergie, mas o som estava ruim mesmo, nem deu para empolgar.
Retornei em um ônibus lotado – de verdade. Chegando em casa, após passar fome até as 3 da manhã, fiz minha triunfal ceia... pastéis velhos, do ano passado, em um Chinês perto de casa. E assim fechei com chave de ouro a virada de 2006 para 2007.
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Frases da noite, soltas na multidão: “Caramba, nunca vi tanto viado junto”; “Aqui em Ipanema não era assim. Isso é culpa do metrô!”.
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